segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A turística Beira-rio



Local predileto para os amantes da gastronomia, da corrida de rua e dos esportes náuticos, a Beira-rio de Itajaí, como é conhecida a Avenida Ministro Victor Konder, possui em toda sua extensão a imagem deslumbrante da foz do rio Itajaí-Açu, fonte de suas principais riquezas, como o porto e a pesca. Hoje um dos principais pontos turísticos da cidade, endereço de boa parte dos restaurantes, sede oficial da Marejada e da Associação Náutica de Itajaí (ANI), é exemplo positivo de aproveitamento dos recursos naturais - mas nem sempre esteve ali.



A estrutura surgiu através de um aterramento, no início da década de 1980, como conta o professor e historiados Edison d’Ávila, hoje também secretário da Educação de Itajaí. Mas a história da avenida começa antes, na década de 1930.

Até então a região era conhecida como Praia da Fazenda, com as ondas batendo onde hoje fica a Beira-rio. Foi quando começaram a ser construídos os molhes e o que era mar virou uma enseada, hoje Saco da Fazenda.

- Na década de 1980, sentiu-se a necessidade de criar um terminal de ônibus. O prefeito da época, Amílcar Gazaniga, percebeu que dava para aterrar a região que ficava ao lado da antiga empresa Atlântico Sul. O terminal, então, foi construído onde hoje fica a Marejada - conta d’Ávila.



Os estudos feitos na época apontavam que era possível aterrar um trecho maior, até às proximidades do Ribeirão Schneider, no Bairro Fazenda. A rua, na época, ia até onde hoje fica a Vila da Regata e se resolveu então criar uma nova avenida. No final da rua, foi construída a Praça Genésio Miranda Lins.

O Centreventos, local da Marejada e demais eventos, foi inaugurado em 2008



Nos anos 1990, a Marejada acontecia em paralelo ao funcionamento do terminal, no mesmo espaço. Com a festa se firmando, o prefeito João Macagnan transferiu o terminal para o Bairro Fazenda. O Centreventos, por sua vez, foi inaugurado no governo de Volnei Morastoni, em 2008.

- A ideia inicial da Beira-rio era para receber residências de um padrão mais elevado. Mas logo ela demonstrou a vocação gastronômica que tem até hoje - comenta o professor.


Fonte: Adaptado de "O Sol Diário - Notícias", de 15/04/2013.

Como surgiu o biquini

Brigitte Bardot em Saint Tropez.

Em 1946, Louis Réard fez pela moda praia uma verdadeira bomba atômica quando “batizou” uma peça de roupa de banho de “biquíni”, nome inspirado no Atol de Bikini, localizado no Oceano Pacífico.

Os testes da bomba atômica foram realizados cinco dias antes. Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, era o grande acontecimento na época, e acabou sendo inspiração para o nome das invenções do engenheiro francês que cuidava do atelier de sua mãe.

Réard se inspirou no local de teste das bombas, o atol de Bikini, no sul do Pacífico, para batizar sua invenção, menor ainda do que a de Heim (por isso acabou se dando melhor e o biquíni estourou no mundo da moda como uma bomba atômica).

Pela origem latina do nome, parece não ter tido escolha mais perfeita para o nome: BI significa “dois” e KINI quer dizer “polegadas quadradas de Lycra”.

Micheline Bernardini
A sua ideia era tão desafiante que quando apareceu apenas poucas mulheres tiveram coragem de se exibir usando o biquíni. Quem teve de divulgar a nova sensação foi Micheline Bernardini, dançarina do Cassino do Paris (acostumada a se apresentar em panos mínimos nos musicais noturnos da casa).

Em 1956, a francesa Brigitte Bardot imortalizou o traje no filme “E Deus Criou a Mulher”, ao usar um modelo xadrez vichy adornado com babadinhos.

O biquíni sofreu proibições em várias partes do mundo e inclusive no Brasil. O tempo foi passando, o biquíni diminuindo de tamanho e nos anos 1960 surge uma peça denominada “engana mamãe”, que de frente parecia um maiô, com uma espécie de tira no meio ligando as duas partes, e, por trás, um perfeito biquíni.

Mas foi no início dos 1970, que um novo modelo de biquíni brasileiro, ainda menor, surgiu para mudar o cenário e conquistar o mundo - a famosa tanga.


Fonte: http://kvinnas.fashionblog.com.br/2/#