domingo, 4 de março de 2012

História de Balneário Camboriú


Balneário Camboriú - Essa foto é de 1976, quando a praia ainda não era tão poluída, quando não tinha tantos prédios a roubar a luz do sol na estreita faixa de areia. E nos anos 30 do século XX provavelmente era rica em pescado e toda a enseada coberta pela mata atlântica nativa.

"Em uma enseada de águas límpidas, surge uma pequena ilha na imensidão de um mar azul e tranqüilo, protegida em véu verde da Mata Atlântica..."

Este era o cenário que os índios tupi-guaranis desfrutavam e que aproximadamente até 1930 permaneceu intacto, deslumbrando e encantando também colonizadores. Os índios foram os primeiros a desfrutar as belezas da região, como comprovam os fósseis de até 3000 anos encontrados na praia de Laranjeiras.

O povoamento da região teve início em 1758, quando algumas famílias procedentes de Porto Belo se estabeleceram no local denominado Nossa Senhora do Bonsucesso, mais tarde, denominado Barra.

A colonização começou a partir de 1826, com a chegada do açoriano Baltasar Pinto Corrêa. Anos depois vieram os alemães, atraídos pelo clima e solo fértil formando assim na região uma pequena aldeia, o “Arraial do Bom Sucesso”.

Em 1836, chegou ao local Tomás Francisco Garcia com sua família e alguns escravos. Daí a antiga denominação de Garcia, pela qual o lugarejo era conhecido.

Em 1848 passou a ser distrito da cidade de Itajaí, chamado de Bairro da Barra com a construção da Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

Em 1884 foi desmembrado de Itajaí originando a cidade de Camboriú.

Em 1930, pela situação geográfica privilegiada, iniciou-se fase de ocupação da região preferida pelos banhistas, e, dois anos depois, foi construído o primeiro hotel, na confluência das avenidas central e atlântica.

Em 1964, o distrito obteve autonomia, passando a município com o topônimo de Balneário de Camboriú, alterado, em 1979, para Balneário Camboriú.

Com a emancipação política definida, a cidade ganha novo impulso econômico e novas perspectivas sócio-culturais. O contínuo aperfeiçoamento de sua infra-estrutura pública passou a ser o maior objetivo de seus administradores, visando a melhoria da qualidade de vida de sua gente, e sobretudo, a adequação da cidade para a recepção de seus visitantes.

Em próximos treze anos após a emancipação política, Balneário Camboriú começa a ser invadida por turistas de países vizinhos, em sua maioria, os argentinos. A partir de 1980, também os brasileiros, começam a adotar a cidade como roteiro de suas férias e a intitulam como a “Maravilha do Atlântico Sul”.

Há duas versões quanto à origem do topônimo Camboriú.

Uma de origem popular, devido a uma acentuada curva no rio perto da foz, diz que, quando indagados por alguém à procura de uma pessoa, os moradores dali diziam: “camba o rio”, vocábulo muito usado pelos pescadores da região.

A segunda versão (e mais aceitável) é a do padre Raulino Reitz: mapas bem antigos assinalam o nome Rio Camboriú antes da haver povoamento de origem européia na área; o topônimo Camboriú vem do tupi, formado pela aglutinação das palavras: Cambori-u.

Fontes: Wikipédia - A Enciclopédia Livre; Balneário Camboriú História.

Recanto do Estaleiro

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Essa praia de Porto Belo é afastada e de difícil acesso, porém, as águas são transparentes e é um dos recantos mais propícios para o mergulho. A vegetação exuberante e os costões também contribuem com o visual desta belíssima praia.

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Porto dos Piratas

Porto Belo SC

O Porto dos Piratas, localizado na praia de Porto Belo, oferece passeios de barco no estilo pirata pelas praias de Porto Belo, Bombas, Bombinhas, Araçá, Estaleiro e Caixa D'aço, com opção de desembarque na ilha de Porto Belo e parada para mergulho

Situada na sede do município, a praia de Porto Belo possui águas tranqüilas e ideais para a prática de esportes náuticos. No meio da praia encontram-se as "panelas de bugre", vestígios dos índios carijós, da tribo Tupi-Guarani que habitavam esta região e formavam estas superfícies polidas nas rochas através da preparação de suas armas e ferramentas.

Porto dos Piratas - Porto Belo (SC)

É lá que fica o Trapiche dos Pescadores, onde se faz a travessia até a Ilha de Porto Belo ou se aluga uma baleeira para passeio ou pescaria aos arredores. Seguindo pelo canto esquerdo da praia chega-se ao Porto dos Piratas, onde saem as escunas de turismo.

Porto dos Piratas - Porto Belo (SC)

As escunas, que comportam até 150 passageiros, navegam pelas águas calmas das baías de Porto Belo e Bombinhas. Há paradas para banho nas praias da Sepultura e Caixa de aço, apresentação de piratas, buffet e coquetel de frutas são algumas das opções que os visitantes desfrutam.

Porto dos Piratas - Porto Belo (SC)

A encantadora Bombinhas

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Formada por 29 praias, quatro ilhas e dois parques ecológicos, Bombinhas, localizada a 60 quilômetros de Florianópolis, é simplesmente encantadora. Conhecida como a "Capital do Mergulho Ecológico", é um dos balneários mais procurados por quem pratica o mergulho, conquistando fama devido a seus atributos até mesmo no exterior.

Muitos turistas que passam as férias lá aproveitam a oportunidade para matricular-se nas várias escolas de mergulho espalhadas pela cidade, que, além de passeio de barco, oferecem material completo e até um curso básico de mergulho, com direito à habilitação universal.

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As praias mais conhecidas do município são: Bombinhas, Bombas, Quatro Ilhas, Mariscal, Canto Grande e Zimbros. Para quem gosta de movimento, o ideal é ficar pelas praias centrais de Bombas e Bombinhas. Destaque para o costão esquerdo de Bombas, onde encontra-se um trecho da Mata Atlântica, hoje transformado em Parque Municipal da Galheta.

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Bem pertinho dali está Quatro Ilhas, um dos lugares mais belos e místicos de Bombinhas e onde estão situadas as ilhas do Arvoredo, Galé, Deserta e Macuco. A praia de Quatro Ilhas possui um mar de águas cristalinas e areias ricas em cristais de quartzo, o que, de acordo com os esotéricos, garante o armazenamento de grande carga de energia. Além do paraíso ecológico, Quatro Ilhas é conhecida internacionalmente por causa do surf - trata-se de um dos recantos mais propícios à prática deste esporte.

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Assim também é Mariscal. Com 4 km de extensão, é muito procurada pelos surfistas devido as boas condições do mar. Lá, as águas são cristalinas, a areia é branca e as encostas se destacam pelo verde exuberante, um conjunto que desperta o interesse de boa parte dos turistas.

Já a enseada de Zimbros, caracteriza-se principalmente pela paisagem pitoresca - barcos de pescadores artesanais que enfeitam sua orla. As águas são claras e tranqüilas, próprias para as crianças e a prática de esportes náuticos. Seu costão de Mata Atlântica abriga as desertas praias da Lagoa, do Cardoso, Vermelha e Triste que são conhecidas somente por aqueles que são adeptos a longas caminhadas pelas trilhas.

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Para encerrar a rota das principais praias do município de Bombinhas, está a Praia do Canto Grande, a mais extensa de todas. Com águas calmas, frias e areia limpa, é própria para as crianças e a prática de esportes náuticos como windsurf, jet-ski e iatismo. Durante o verão, uma boa pedida é saborear os famosos petiscos dos bares e restaurantes à beira da praia.

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Outra sugestão é subir o Morro do Macaco, hoje parque municipal, e avistar todas as ilhas que compõem a reserva do Arvoredo.

Igreja Matriz Bom Jesus dos Aflitos

A Igreja Bom Jesus dos Aflitos (capela em estilo açoriano) foi erguida em 1814 (a segunda construção em alvenaria mais antiga de Porto Belo-SC) sendo utilizado o trabalho escravo.
Para a fixação das paredes que medem cerca de 1,50 metros de espessura foi utilizado óleo de baleia como componente da argamassa (pode-se apreciar a parede na parte posterior da Igreja com acesso pelo cemitério).
É um dos principais atrativos culturais do município de Porto Belo. A casa construída pelo Alferes José Vieira rebelo localizada no centro de Porto Belo representa a primeira construção em alvenaria do município.

A Festa do Senhor Bom Jesus dos Aflitos acontece entre os dias 1.º e 2 de agosto. O evento ocorre no Salão Paroquial da Igreja Matriz de Porto Belo, localizado na Avenida Governador Celso Ramos, n.º 1.445, Centro, em Porto Belo.


Fonte: Porto Belo / Informações; Radarsul.

A bela Porto Belo


Conhecido como um dos principais pontos de parada de transatlântico do Brasil, Porto Belo situa-se na região norte do litoral catarinense, distante da capital catarinense, Florianópolis, apenas 65 quilômetros. O encanto da cidade deve-se principalmente à sua natureza preservada, às praias limpas e às charmosas construções, que nos remetem a época em a cidade foi colonizada por açorianos.

A fantástica vegetação da Serra do Mar, aliada a Ilha de Porto Belo e diversas praias com características próprias, fazem de Porto Belo um dos pontos mais atrativos do litoral catarinense. A forte cultura açoriana torna a cidade ainda mais elegante, refletindo seus traços na arquitetura, artesanato e religiosidade.

Outro destaque no município são as danças açorianas como o Boi-de-Mamão e Pau de Fitas. A cidade conta com uma boa infra-estrutura turística e de serviços, como pousadas de frente para o mar, hotéis, casas de veraneio e campings.


Há também excelentes restaurantes com gastronomia baseada em peixes e frutos do mar, casas noturnas de grande renome e consideradas as mais badaladas do estado de Santa Catarina, bem como cento comercial bastante diversificado e muitas outras atrações. É importante ressaltar, que a baía de Porto Belo torna-se ainda mais especial nos meses de verão, período esse que a cidade conta com a presença, quase que diária, de navios de cruzeiros, que por seu tamanho e imponência tornam-se um atrativo inesquecível para nossos visitantes.


A história

Provavelmente os primeiros a ocuparem a área foram pequenos grupos de coletores e caçadores provenientes do Vale do Rio Uruguai, que penetraram no território catarinense em torno de 3000 AC. Em torno de 1000 AC formaram-se os primeiros núcleos tribais, denominados Jê, sendo que no litoral estavam os í­ndios da nação Tupi-Guarani, denominados Carijós.

Em 1504 o navegante francês Binot Paulmier de Gonneville fez a primeira descrição do í­ndio catarinense; A partir da fixação dos primeiros brancos no litoral, os grupos indí­genas foram desaparecendo em decorrência de doenças trazidas pelos brancos, e pelas bandeiras paulistas. Em 1595 a Ordem Régia proibiu o cativeiro dos í­ndios, mas as bandeiras em Santa Catarina continuaram até 1641, diminuindo gradativamente a população indí­gena.


Da presença indí­gena em Porto Belo restam os topônimos de origem Tupi-Guarani, as peças arqueológicas, as inscrições rupestres e as estações líticas.

Primeiros visitantes

A região da Enseada das Garoupas (antiga denominação da região) foi muitas vezes visitada pelos portugueses, na tentativa de ocupar e colonizar suas terras, depois de descoberto o Brasil. Esta terra porém, não era rica em jazidas de ouro, grande interesse da coroa portuguesa na época. Os relatos dos navegadores eram sempre os mesmos: pobres em mina de ouro, as serras são muito próxima do mar, sendo suas terras alagadiças e impróprias para a agricultura.


Mas não deixam nunca de descrever a existência de uma enseada de águas tranqüilas e navegáveis, aninhando em suas águas urna pequena ilha, onde os navios poderiam abrigar-se de tempestades e ventos em total segurança. Em 1703 aconteceu a primeira tentativa isolada de ocupação dessa terra. O português Domingos de Oliveira Rosa fixou-se na Enseada, a procura de ouro, mas desistiu logo em seguida, pois as jazidas eram pobres e não lhe deram o retorno necessário sequer para o seu sustento.

Foi em 1753 que o governo português fundou um povoado nessas terras, enviando 60 casais vindos das ilhas dos Açores para iniciarem sua colonização. O crescimento desse povoado foi lento e difí­cil dados as dificuldades com o clima, ataque dos espanhóis e por ter sido entregue à própria sorte, longe do centro administrativo da capitania de Santa Catarina.

Colônia - Vila - Município

Em 1818, o povoado da enseada das Garoupas foi elevado à condição de Colônia com o nome de Nova Ericeira, pois 101 pessoas entre homens e mulheres foram trazidas de uma colônia de pescadores de Ericeira - Portugal, para darem iní­cio à atividade pesqueira na região. Pouco a pouco a povoação foi progredindo de forma que foi elevada a Freguesia em 1824.

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A grande concentração de moradores na região das Garoupas, a existência de duas escolas, um cirurgião, um posto militar e de igreja fez do local um importante centro entre São Francisco e Desterro, principalmente por possuir um dos melhores portos da região, fator de grande importância pois grande parte do deslocamento era feita pelo mar. O nome Nova Ericeira não chegou a se consolidar facilmente, continuando o local a chamar-se Enseada das Garoupas até 13 de outubro de 1832, quando passou a denominar-se Vila de Porto Belo, nome que surgiu devido à beleza e a tranqüilidade dessas águas. Em 13 de dezembro do mesmo ano foi criado o municí­pio de Porto Belo, desmembrado de São Francisco.