terça-feira, 28 de outubro de 2014

A bonequinha de luxo


Audrey Hepburn (Audrey Kathleen Ruston), atriz, modelo e humanista, nasceu em Ixelles, Bélgica, em 4/5/1929, e faleceu em Tolochenaz, Suiça, em 20/1/1993. É considerada um ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema de acordo com o American Film Institute. Tornou-se um dos poucos artistas a conseguir ganhar as maiores honras de cada arte hollywoodiana: Tony (teatro), Oscar (cinema), Grammy (música) e Emmy (televisão).

Era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro britânico-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston.

Seus pais se divorciaram quando ela tinha 9 anos. Para manter a jovem afastada das brigas familiares, sua mãe enviou-a para um internato na Inglaterra, onde ela se apaixonou pela dança, aprendendo balé. Todavia, em 1939 estouraria a Segunda Guerra Mundial, e a Inglaterra declarou guerra à Alemanha. A mãe de Audrey decidiu então levá-la para viver na Holanda, país neutro que - ela imaginava - não seria invadido pelos alemães. Os protestos de Audrey não foram suficientes: a menina queria continuar na Inglaterra, mas a mãe temia que cidade de Londres fosse bombardeada. Além disso, as viagens estavam escassas, e a baronesa temia ficar muito tempo sem ver a filha.

A situação na Holanda foi bem diferente da planejada. Com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de privações. Audrey teve muitas vezes de comer folhas de tulipa para sobreviver. Envolvida com a Resistência, muitos de seus parentes seriam mortos na sua frente. Ela participaria de espetáculos clandestinos de balé para angariar fundos e levaria mensagens secretas em suas sapatilhas. Anos mais tarde recusaria o papel de Anne Frank no cinema.

Com o fim da Guerra, Audrey e sua mãe mudaram-se para a Inglaterra, onde ingressou na escola de dança Marie Lambert. Mas, como era alta demais e não tinha talento para tornar-se uma bailarina, passou a trabalhar como corista e modelo fotográfica para sustentar a família.

Foi neste ponto que decidiu investir em outra área: a atuação. Sua estreia foi no documentário Dutch in Seven Lessons, seguido por uma série de pequenos filmes. Em 1952, viajou para a França para a gravação de Montercarlo Baby, e foi vista no saguão do hotel em que estava hospedada com o elenco pela escritora Collette. Naquele momento, Collette trabalhava com a montagem para a Broadway da peça Gigi, cujo papel-título ainda não tinha intérprete. Encantada com Audrey, decidiu que ela seria a sua Gigi.

As críticas para Gigi não foram de todo favoráveis, mas era opinião geral que aquela desconhecida que interpretava o papel principal era destinada ao sucesso.

Pouco tempo após o encontro com Collette, Audrey participou de uma audição para o filme A Princesa e o Plebeu. Encantado com a atriz, o diretor William Wyler escalou-a para viver a Princesa Ann, dividindo a cena com Gregory Peck, que também surpreendeu-se com o talento da companheira. O sucesso da produção foi também o de Audrey. Hollywood amou-a imediatamente e a agraciou com o Oscar de Melhor Atriz.


Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação em Ondine. A peça fora uma sugestão de Mel Ferrer, por quem se apaixonaria durante a temporada na Broadway. Os dois foram apresentados por Gregory Peck em uma festa em 1954 e se casaram em setembro daquele ano. Audrey também faria Sabrina, que rendeu-lhe a segunda indicação ao Oscar.

O filho de Audrey e Mel, Sean, nasceria em 1960. Mas as coisas não foram fáceis até aquele momento: Audrey sofreu diversos abortos. A atriz queria mais do que tudo ser mãe, e as gravidezes falhadas deixaram-na extremamente deprimida. Para animar a esposa, Mel sugeria que trabalhasse. Eles gravaram juntos Guerra e Paz, e ela estrelaria três comédias-românticas (Cinderela em Paris, Amor na Tarde e A Flor que não morreu), um drama (Uma cruz a beira do abismo, que rendeu-lhe a terceira indicação ao Oscar e afastou qualquer dúvida sobre seu talento) e um faroeste (O passado não perdoa).

Após um ano e meio de licença-maternidade, voltou a Hollywood para estrelar Bonequinha de Luxo, em um papel que a transformaria em um ícone e pelo qual seria lembrada para sempre. Por viver a prostituta de luxo Holly Golightly ela receberia sua quarta indicação ao Oscar. Pouco tempo depois filmou Infâmia, Charada e Quando Paris alucina.

Em 1963, recebeu o papel principal do musical My fair lady, o da vendedora de flores Eliza Doolittle. Entretanto, a voz de Audrey não foi utilizada durante as canções, sendo dublada. Isso deixou a atriz extremamente aborrecida e fez com que abandonasse as gravações por um dia. Audrey não foi indicada ao Oscar por esse papel - fato que até hoje é considerado uma injustiça - devido à dublagem e também pela não-escolha de Julie Andrews (que interpretara Eliza na Broadway) para o papel. Andrews ganharia o Oscar daquele ano por seu papel em Mary Poppins.

Em seguida gravaria Como roubar um milhão de dólares, Um caminho a dois e Um clarão nas trevas, este último dirigido por seu esposo em uma falha tentativa de salvar seu casamento. Audrey Hepburn e Mel Ferrer se divorciaram em dezembro de 1968.

Ela decidiu parar de atuar e se casaria novamente apenas seis semanas após o divórcio, com o psiquiatra italiano Andrea Dotti, que conheceu em um iate. Audrey deu a luz a seu segundo filho, Luca Dotti, em 1970. O casal morou por um ano em Roma, para sem seguida a atriz ir viver na Suíça com os dois filhos.

Decidiria voltar a atuar em 1976, estrelando Robin e Marian. Três anos mais tarde retornaria à cena em A herdeira.

Pediu o divórcio em 1980 e o processo se formalizou em 1982. Neste período, gravou Muito riso e muito alegria, e no fim das filmagens conheceu Robert Wolders. Tornaram-se grandes amigos e viveram juntos até a morte de Audrey.

Em 1987 deu início a seu mais importante trabalho: o de Embaixatriz da Unicef. Audrey, tendo sido vítima da guerra, sentiu-se em débito com a organização, pois foi o "United Nations Relief and Rehabitation Administration" (que deu origem à UNICEF) que chegou com comida e suprimentos após o término da Segunda Guerra Mundial, salvando sua vida. Ela passaria o ano de 1988 viajando, viagens estas que foram facilitadas por seu domínio de línguas, pois falava fluentemente francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.

Em 1989 faria uma participação especial como um anjo em Além da eternidade. Este seria seu último filme. Audrey passaria seus últimos anos em incansáveis missões pela Unicef, visitando países, dando palestras e promovendo concertos com causas.

Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que espalhou-se para o cólon. Faleceu às 7 horas da noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos.

No ano de 2000 foi lançado o filme The Audrey Hepburn Story, uma homenagem a Audrey que gerou críticas da mídia e de fãs, devido à escolha de Jennifer Love Hewitt para o papel principal. O anime REC, faz muitas referências à Audrey Hepburn, inclusive sua personagem principal (Onda Aka) é sua fã declarada, e sonha em um dia ter uma voz como a dela. Além disso, todos os episódios tem nomes baseados em seus filmes.

Filmografia

* 1948 - Dutch in Seven Lessons (documentário)
* 1951 - Monte Carlo Baby
* 1951 - Laughter in Paradise
* 1951 - One Wild Oat
* 1951 - O mistério da torre (The Lavender Hill Mob) (1951)
* 1951 - Young Wives' Tale
* 1952 - The Secret People
* 1952 - We Will Go to Monte Carlo (versão francesa de Monte Carlo Baby)
* 1953 - A princesa e o plebeu
* 1954 - Sabrina
* 1956 - Guerra e paz
* 1957 - Cinderela em Paris
* 1957 - Amor na Tarde
* 1959 - A flor que não morreu
* 1959 - Uma cruz à beira do abismo
* 1960 - O passado não perdoa
* 1961 - Breakfast at Tiffany's (Bonequinha de luxo)
* 1961 - Infâmia
* 1963 - Charada
* 1964 - Quando Paris alucina
* 1964 - My Fair Lady
* 1966 - Como roubar um milhão de dólares
* 1967 - Um caminho para dois
* 1967 - Um clarão nas trevas
* 1976 - Robin e Marian
* 1979 - A herdeira
* 1981 - Muito riso e muita alegria
* 1989 - Além da eternidade

Prêmios

As impressões da mão de Audrey Hepburn em frente do Great Movie Ride no parque Walt Disney World.
Estrela de Audrey Hepburn na Hollywood Walk of Fame.

Oscar

* 1993 - Prêmio Humanitário Jean Hersholt (homenagem póstuma)
* 1954 - Melhor Atriz (principal) por A princesa e o plebeu

Tony

* 1954 - Melhor Atriz por Ondine
* 1968 - Prêmio especial por sua carreira

Grammy

* 1993 - Melhor álbum de histórias para crianças por Audrey Hepburn's Enchanted Tales (póstumo).


Emmy

* 1993 - Melhor performance individual num programa informativo por Gardens of the World (póstumo).

Além de ter ganho os maiores prêmios de cada área do entretenimento, Audrey Hepburn também ganhou outros prêmios importantes do cinema, como:

BAFTA

* 1965 - Melhor Atriz por Charada
* 1960 - Melhor Atriz por Uma cruz à beira do abismo
* 1954 - Melhor Atriz por A princesa e o plebeu

Globo de Ouro

* 1990 - Prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto de sua obra
* 1955 - Atriz favorita do mundo
* 1954 - Melhor Atriz (filme dramático) por A princesa e o plebeu

SAG

* 1993 - Prêmio pelo conjunto de sua obra


Fonte: Wikipedia.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Brava Norte nesta tarde



A tarde ensolarada como a de ontem, com algumas nuvens, propiciou hoje mais uma passeio: a parte norte da ainda agreste praia Brava, pertinho do discutido e disputado Canto do Morcego, no Município de Itajaí, que dista 15 km de Balneário Camboriú. Algumas fotos (a última do citado Canto do Morcego)...



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Dia de sol, festa do mar



Deveria ser no domingo, sim, no domingo! Dia de sol, festa do mar, alguns pescadores arrumando suas redes, aquele mesmo navio-pirata (atualmente sem velas) voltando de mais um passeio, uma ou outra embarcação deslizando ao longe, crianças pululantes brincando no parquinho e bondinhos indo e vindo pelo céu azul no qual algumas nuvens bem brancas se intrometiam.

Barra Sul de Balneário Camboriú ... Tudo isto nesta tarde primaveril. Mas, hoje é quarta-feira ... Esta cena mereceria ser dominical, para mais gente usufruir ...



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Cascaes e o imaginário popular


Franklin Cascaes nasceu a 16 de outubro de 1908 em Itaguaçu, município de São José (SC). Faleceu a 15 de março de 1983, em Florianópolis. No decorrer de sua vida expressou em forma de arte os estudos que realizou sobre a cultura açoriana na Ilha de Santa Catarina, seus aspetos folclóricos, culturais, suas lendas e superstições como se fora um ritual abstrato que atingisse a estrutura vital do mito.

E fê-lo soberbamente, já que da pesca da tainha a cerâmica,dos cantos aos engenhos de farinha e açúcar, aprofundou sobretudo o estudo que trata das lendas através de um desenho fantástico, cujo sentido mítico dimensiona uma criatividade genuína e profunda.

Para Cascaes mito é a possibilidade de primordial, a realidade inteligível que estabelece de modo único, numa pré-figuração do mistério que antecede a revelação. A força criativa de Cascaes encontra-se, ainda, na capacidade de sua imaginação, a ponto de acrescentar elementos atuais às lendas da Ilha de Santa Catarina.

Tinha uma personalidade muito forte e curiosa e isto pode ser percebido no seguinte agradecimento: "aos que me contaram estórias e histórias; aos que me acolheram com o valor cultural do calor humano; aos que me hostilizaram, a todos enfim o meu obrigado".

Retratos do imaginário popular

Cascaes retratou por meio da escrita, desenho, escultura e artesanato a Ilha do Desterro, com uma percepção apaixonada e sensível, capaz de captar, absorver e interpretar o que estava diante dos olhos e o que lhe chegava aos ouvidos. A vida do folclorista se confunde com a própria cultura das comunidades litorâneas catarinenses.

Desde criança circulava nos engenhos de farinha, ouvia histórias dos pescadores e confeccionava utilitários, como balaios e louças de barro. Foi descoberto pelo professor Cid Rocha Amaral, diretor da Escola de Aprendizes e Artífices de SC, aos 21 anos, esculpindo na praia de Itaguaçu. Os primeiros registros artísticos de Cascaes são de 1946, quando tinha 38 anos.

O saber fazer, procissões, pesca , lavoura, causos, folguedo, cantorias noturnas, religiosidade, brincadeiras, lendas, literatura oral, enfim, todo o fabulário popular da ilha fez parte do seu dia-a-dia e tornou-se objeto de pesquisa e estudo para o artista. Seus cadernos de anotação eram diários de campo, onde coletava desde receitas até crenças e rezas populares, subvertendo os modelos acadêmicos de pesquisa.

Diferentes aspectos da vida cotidiana do imigrante e seus descendentes, suas formas de organização social, subsistência, natureza e imaginário foram registrados. Cascaes queria divulgar a cultura açoriana para as próximas gerações e principalmente, para seus próprios protagonistas, chamados de "colonos anfíbios", por lidar com terra e mar.

O calendário cultural da cidade e o caráter religioso das manifestações populares criava um universo de sincretismo onde sagrado e profano conviviam. Tanto as festas de padroeiros quanto as rezas bravas pra afastar bruxas interessavam o folclorista. As histórias dos seres fantásticos presentes no folclore catarinense, como bruxas, lobisomem, vampiros e assombração, resultaram no realismo fantástico ilhéu. Logo, Florianópolis passou a ser conhecida como ilha de Cascaes, da magia ou das bruxas.

"Seu Francolino", como era carinhosamente chamado, passava temporadas imerso em comunidades de pescadores e pequenos agricultores ouvindo estórias, com um o interesse quase antropológico em desvendar a identidade daquela cultura. Depois de muitas anotações e desenhos em nanquim, organizava uma exposição com o que havia produzido sobre o cotidiano da comunidade, devolvendo para aquele espaço o que foi com ele compartilhado.

— Franklin Cascaes é um fenômeno , até hoje imcompreendido. Ele registrou o folclore vivaz e a alma da nossa gente. Tinha uma fala muito intensa com os trabalhadores e conhecia o calendário cultural das comunidades, onde tudo era feito com muita fé e alegria, cantorias e comilança. Foi criado nesse meio, era também um portador dessa cultura — comenta Gelci José Coelho, o Peninha, ex-diretor do Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina(Ufsc) e maior pesquisador da vida e obra do artista.

Personagens do cenário insular, do manezinho às figuras políticas, foram moldados em argila. Pequenas esculturas de bruxas, reproduziam as descrições dos antigos moradores do interior. Essas histórias, causos e conhecimentos, que eram repassados de boca à boca, transformavam-se em arte.

O olhar atento de Franklin Cascaes teve uma importância política fundamental. O artista dedicou toda a vida para registrar as lendas, histórias e costumes, pressentindo angustiado a perda dos traços culturais das comunidades litorâneas, com os ventos da modernidade.

Um ambientalista precoce, na contramão da história

Quando ninguém falava de ecologia, Franklin Cascaes já tinha um discurso crítico, alertando para as consequências da modernização.

A partir de 1950, época em que a sociedade florianopolitana almejava a modernidade do Rio de Janeiro e São Paulo, Cascaes agiu na contramão da história. Além de resgatar as tradições seculares, estava atento às questões ambientais, que começavam a ser suplantadas com o "desmonte" da cidade.

— Enquanto as elites locais se deslumbravam com as mudanças que estavam chegando porque eram sinônimos de progresso, Cascaes as pensava de modo crítico, antecipando uma leitura de cunho ecológico, pois observava o impacto da especulação imobiliária não apenas na vida cultural local, mas também no meio ambiente— comenta a professora Aglair Maria Bernardo, na palestra proferida no Museu do Mar em comemoração ao centenário do artista.

Em um dos seu manuscritos ele afirma: "O progresso, senhor mui poderoso e soberano terráqueo, mandará tudo destruir sem técnica, dó, nem piedade, como já o fizeram os homens lá das outras bandas da Terra, das Oropas. Infelizmente não fui mau profeta como teria desejado sê-lo".

Cascaes denunciava as agressões ao meio ambiente em suas poesias, esculturas, desenhos e manuscritos, na ânsia pela preservação do patrimônio histórico e natural da cidade. Foi um visionário, por isso seu discurso permanece tão atual.


— A obra de Cascaes é uma referência fundamental para todos que reconhecem a singularidade do nosso lugar. Não é possível fazer uma ponte com o local sem beber na fonte do Franklin, o maior pesquisador da cultura popular do litoral de Santa Catarina — afirmou a produtora cultural e jornalista Bebel Orofino, que preside a Associação dos Amigos do Museu Universitário.

Qualquer leitura sobre as comunidades litorânea passam necessariamente pela produção de Cascaes, que cantou a sua aldeia e foi universal, fundindo o passado da cultura ilhoa com reflexões sobre o presente.

Alguns contos


A Bruxa Metamorfoseou o Sapato, Balanço Bruxólico, Balé de Mulheres Bruxas, História de Assombração, Histórias de Assombrações: Bruxas, Mulheres Bruxas Atacando Cavalos, Nossa Senhora, o Linguado e o Siri, O Boitatá, Vassoura Bruxólica.


Fontes: Variedades: Saiba mais sobre Cascaes; Manezinho.

Sharon Tate


A atriz Sharon Tate, nascida em Dallas em 24 de janeiro de 1943, de uma beleza esfuziante e com carreira em ascensão depois de atuar em “Vale das Bonecas” (1967), de Mark Robinson, e “A Dança dos Vampiros” (1967), de Roman Polanski (com quem se casaria em 1968), foi assassinada brutalmente naquele agosto de 1969.


Já era quase meia noite de 9 de agosto de 1969 quando um homem e três mulheres subiram em um poste telefônico e cortaram a linha da propriedade de estilo country da 10050 Cielo Drive, na Califórnia. Enviados pelo serial killer Charles Manson, Charles Watson, Susan Atkins, Linda Kasabian e Patricia Krenwinkel tinham uma missão naquela noite: destruir a casa de Terry Melcher e matar todo mundo que estivesse lá.

A obsessão de Manson por Melcher começou um ano antes, quando ambos foram apresentados pelo Beach Boy Dennis Wilson. Na época, o serial killer era um compositor de rock iniciante que queria um contrato. Terry Melcher se recusou a fechar um negócio.

Em março de 1969, Manson descobriu que Terry Melcher não morava mais na casa da Cielo Drive. O assassino foi procurar o músico na propriedade, apenas para descobrir que ela havia sido alugada pelo cineasta Roman Polanski e sua esposa, a atriz Sharon Tate. A ordem de destruição de propriedade e assassinato foi dada no dia 8 de agosto, e concretizada a sangue frio uma noite depois.

Polanski estava em Londres trabalhando em um filme, mas a casa não estava vazia. Além de Tate, estavam Wojciech Frykowski, amigo do cineasta, Jay Sebring, amiga da atriz, e a cabeleireira Abigail Folger.

Os quatro integrantes da família Manson encontraram primeiro Frykowski, que após ser agredido, ouviu de Susan Atkins "Eu sou o demônio, e vim aqui para fazer o trabalho do demônio". Todos então foram levados para uma sala, amarrados e esfaqueados brutalmente.

Em sua biografia, Charles Watson contou que esfaqueou Tate dezesseis vezes, enquanto ela implorava por misericórdia para ter seu filho. A atriz teria implorado para viver o suficiente apenas para dar a luz, até morrer dizendo apenas "mãe... mãe...". Antes de deixarem a casa, Susan Atkins ainda escreveu a palavra "porco" com o sangue da atriz na porta principal.


Os assassinos e Manson foram presos apenas em dezembro de 1969. O julgamento da Família Manson começou em 1970, mas terminou apenas em 1971. Todos foram condenados à pena de morte, mas tiveram suas sentenças reduzidas para prisões perpétuas. Linda Kasabian, porém, foi liberada por ter sido testemunha de acusação no mesmo ano.

Embora Manson tenha se tornado um completo recluso na prisão, Patricia Krenwinkel se tornou professora na cadeia, e é conhecida por seu comportamento exemplar. Já Charles Watson poderá tentar liberdade condicional em 2011, quando terá 65. Ele se converteu ao cristianismo e escreveu uma biografia sobre a Família Manson. Susan Atkins está com um câncer no cérebro, considerado uma doença terminal. Neste ano, seus advogados pediram misericórdia à Suprema Corte norte-americana, mas tiveram seu requerimento negado em junho.


Fontes: http://anos60.wordpress.com; http://www.rollingstone.com.br.

sábado, 18 de outubro de 2014

A origem da cachaça


A história da cachaça remonta ao século XVI. O grande português Sá de Miranda já a ela se referia, como na carta versificada ao seu amigo Antônio Pereira: "Ali não mordia a graça / eram iguais os juízes; / não vinha nada da praça, / ali, da vossa cachaça! / ali, das vossas perdizes!"


Sua produção, no Brasil, vem assinalada pelos fins desse mesmo século, pois Gabriel Soares dizia que, na altura de 1584, existiam oito casas de "cozer méis", na Bahia. Em 1648, Margrave e Piso, na História Naturalis Brasiliense (História Natural do Brasil), descreviam o método de fabricação de açúcar em nossos engenhos e mencionavam o fato dessa bebida destilada também ser destinada à alimentação dos animais domésticos.

É como se refere o "Indae ultriusque re et medica" (sobre coisa natural e médica das duas Índias): "Deste sumo, a coagular-se num primeiro tacho, com pouco fogo, de onde se tira uma espuma um tanto feculenta e abundante, chamada de 'cagassa', que serve de comida e bebida somente para o gado".

Existe uma versão, que, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou! O que fazer agora?

A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo (fermentado). Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando, formando no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça formada que pingava (por isso o nome "pinga").

As gotas, quando batiam nas suas costas marcadas com as chibatadas, ardiam muito, por isso o nome "aguardente". Caindo em seus rostos se escorrendo até a boca, os escravos viram que a tal goteira dava um barato, e passaram a repetir o processo constantemente.

Já no livro de contas do engenho de Serijipe do Conde, engenho esse dos jesuítas e localizado no recôncavo da Bahia, consta, no período de 1622–1653, a água ardente era servida aos escravos, durante o trabalho.

De prazer dionisíaco reservado inicialmente a escravos, a cachaça com o aprimoramento da produção, atraiu outros consumidores e passou a ter importância econômica no Brasil Colônia.

Tal fato traduziu ameaça aos interesses dos portugueses que fabricavam a aguardente metropolitana "Bagaceira". Já em 1635, era proibida a venda de cachaça na Bahia.

Em 1639, deu-se a primeira tentativa de impedir até o fabrico do produto, mas a partir de então, iniciou-se a reação dos interesses locais, formada por senhores de engenho, comerciantes, destiladores, e, assim, enquanto a disputa sofria flutuações, aumentava o fazer e o consumir das "bebidas de vinho de mel, a cachaça".

A metrópole sendo derrotada na luta contra a cachaça brasileira, mudou então de política e, em 1756, o produto já figurava entre os gêneros que, pela tributação, concorriam para a reconstrução de Lisboa, após sua destruição pelo terremoto.

No século XIX, o consumo da cachaça já era alto. Há referências aos sérios problemas de produtividade insuficiente dos engenhos, em decorrência do crescimento de seu consumo, principalmente por negros e irlandeses.

E, no mesmo período, já era também pretexto para exaltação patriótica contra o domínio português. Na região do nordeste, surge o movimento da Confederação do Equador, de aspiração republicana, onde o então coronel José Félix de Azevedo e Sá então vice-presidente da Província do Ceará fazia seus brindes com cachaça ao movimento em referência ao nacionalismo.

Após a derrota do movimento pelas forças mercenárias inglesas em sua maioria e as leais ao Imperador D. Pedro I, o coronel José Félix com seu espírito humanitário, liderança e astúcia, veio ser o interlocutor das duas partes, sendo nomeado por D. Pedro I para Presidente da Província do Ceará por vários mandatos.

Entre os aspectos folclóricos do seu uso, começaram a propagar-se os de natureza medicinal, havendo receitas caseiras muitas elaboradas de remédios à base da cachaça. Também no terreno de superstição, consignam-se procedimentos, tal como o dever de deixar um pouco da bebida no copo, a fim de ser jogada fora, por cima do ombro direito, com vistas a um "ofertório" às almas em geral, em particular às dos bêbados.

A produção dessa bebida destilada não é mais realizada nos antigos engenhos, nas atuais usinas de fabrico de açúcar, mas sim nos alambiques em pequenas propriedades e atualmente, é exportada para vários lugares do mundo.


Fontes: http://www.cambeba.com.br/origem.html; http://www.lucianopires.com.br/idealbb/view.asp?topicID=330

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Dia da criança na praia



Nesse domingo que se comemorou o dia da criança e de Nossa Senhora Aparecida, o tempo andou esquisito, meio encoberto, abafado, mas de grande movimento na cidade e na praia. Algumas fotos deste 12 de outubro ...



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Curry, o tempero mundial



O curry em pó varia conforme as regiões em que é utilizado e o tipo de receita (peixe, frango, carne de vaca...) em que é empregado, podendo conter mais de 20 tipos diferentes de especiarias, ervas e sementes.


As mais utilizadas são o cardamomo, sementes de mostarda, canela, cravo-da-índia, feno-grego, cominho, semente de coentro, semente de erva-doce, noz-moscada, macis (casca da noz moscada), semente de papoula, pimenta chiles, tamarindo, açafrão, cúrcuma e gergelim.

Na Índia, o curry é feito em casa, pois quando vendido pronto já perdeu parte de seus aromas e sabores. A forma em pó, hoje comercializada em todo o mundo, foi difundida no Ocidente pelos ingleses. Segundo a lenda, no fim do século 19, era possível encontrar o curry em pó à venda na Índia. Então, o inglês Sharwood, jantando com o Maharajah de Madras, foi informado sobre um mestre na mistura de especiarias, chamado Vencatachellum. Quando o visitou, descobriu o curry em pó que em seguida levou para Londres, causando enorme sucesso (FONTE: Gazeta do Povo, 2008).

O perfume se sente de longe e as tonalidades que pincelam o alimento imprimem um requinte especial ao prato. Resistir à tentação de prová-lo é praticamente impossível. As receitas com curry são assim. Sem muito esforço, transformam simples filés de peixe e cozidos em deleites para os olhos e o paladar.

Foram os indianos que tiveram a idéia de misturar especiarias e ervas para formar uma pasta e com ela incrementar o sabor e a aparência de suas receitas. No entanto, o curioso dessa história é que foi a pimenta trazida do México no período das grandes navegações, no fim dos anos 1400, a responsável pelo sucesso do tempero. Uma simbiose perfeita entre Ocidente e Oriente.

Na Índia, ainda hoje, cada dona-de-casa tem sua própria maneira de preparar o curry, também conhecido como massala. E essa mesma variação acontece mundo afora. O curry mais apimentado do planeta é o mexicano. Já na Índia e Tailândia, ele é mais suave e cremoso devido ao uso do leite de coco na maior parte das receitas, conta a chef tailandesa Tasanai Phian-O-Pas, que vem sempre a São Paulo para supervisionar a cozinha de um de seus restaurantes.

Em sua passagem pela capital paulista, em julho, ela falou sobre a riqueza desse tempero, suas variações (há o vermelho, o amarelo e o verde) e ensinou como preparar a receita. No preparo tradicional, os ingredientes são jogados numa cumbuca de pedra e amassados até obter uma pasta, que é cozida com carne ou legumes. O segredo do sabor está na pressão do pilão sobre os condimentos. Quanto mais macerados, melhor o resultado, diz Tasanai.

No Brasil, o curry, ou caril, chegou pelas mãos dos ingleses, que ao colonizar a Índia resolveram industrializar o produto e distribuí-lo para a Europa e as Américas. Aliás, poucos pratos representam tanto a Inglaterra como o frango ao curry. Por isso, no Ocidente é mais comum encontrá-lo em pó, pronto para consumir.

O curry vermelho, feito com pimenta vermelha, é o que ficou mais popular entre os brasileiros, lembra a chef. Mas ela dá algumas dicas. Para pratos marinados, o amarelo é o mais indicado. Já para cozinhar junto com frango, carne e camarão, a pedida é o verde. Tudo é uma questão de gosto. Na Tailândia, esse tempero é corriqueiro. Ele está presente tanto na cozinha do dia-a-dia como na culinária real tailandesa, fala.

Apesar das variações de região para região, os ingredientes básicos do curry são alho, galanga (uma raiz da família do gengibre), erva-cidreira, cúrcuma, coentro, cominho, cardamomo, noz-moscada, manjericão e páprica. E, lógico, a pimenta, a estrela do condimento, a pièce de resistance, que dá o tom apurado do sabor e a cor predominante da receita (FONTE: Bons Fluidos, 2007).

Existem relatos muito antigos do poder afrodisíaco de alguns alimentos; e muitos com associações com o sexo de forma inusitada, seja pelo formato, química ou cheiro. O curry teria efeito afrodisíaco pelo seu efeito fisiológico de aumentar as batidas do coração e suor que são similares aos sinais de excitação sexual (FONTE: Nutrição afrodisíaca BBel, 2008).

Um pequeno estudo clínico realizado por pesquisadores do Johns Hopkins mostra que uma pílula combinando compostos químicos encontrados em tempero extraído do açafrão da Índia, uma especiaria usada em curry, e de cebolas reduzem tanto o tamanho quanto o número de lesões pré-cancerígenas no trato intestinal humano. No estudo, cinco pacientes com uma forma de pólipos pré-cancerígenos no intestino conhecidos como polipose adenomatosa familiar (FAP) foram tratados com doses regulares de curcumina (o composto químico encontrado no açafrão da Índia) e quercetina, um antioxidante encontrado em cebolas, durante uma média de seis meses.

O numero médio de pólipos diminuiu 60,4%, e o tamanho médio reduziu 50.9%, de acordo com a equipe liderada por Francis M. Giardiello, M.D. da Division of Gastroenterology, The Johns Hopkins University School of Medicine, e Marcia Cruz-Correa, M.D., Ph.D., do Johns Hopkins e da University of Puerto Rico School of Medicine (FONTE: Clinical Gastroenterology and Hepatology, 2006).

Curry em pó caseiro

Ingredientes

# 2 pimentas vermelhas secas
# 1 colher (sopa) de semente de coentro
# 1 colher (sopa) de semente de erva-doce
# 1 colher (sopa) de semente de cominho
# 1 colher (sopa) de macis em pó
# 1 colher (sopa) de pimenta-branca em pó
# Meia colher (chá) de cúrcuma

Preparo

Misture numa tigela as pimentas vermelhas, as sementes de coentro, as sementes de erva-doce e as sementes de cominho. Cubra com água fria e escorra. Coloque a mistura em uma panela de ferro grossa. Coloque em fogo baixo até as sementes secarem e começarem a escurecer, aproximadamente por 3 a 4 minutos. Deixe esfriar. Acrescente o macis, a pimenta-branca e o cúrcuma e passe tudo por um processador de alimentos. Pode ser usado em até uma semana sem alterar seu sabor.

Fonte: http://pt.petitchef.com/receitas/tempero-mundial-curry-fid-137704

A governanta


Ela chega amanhã. Vai ganhar Cr$ 100 mil, mas vale a pena — quem falava assim era a mulher de Alcindo. Já tinham discutido às pampas, o Alcindo e a mulher, por causa da tal empregada.

Dona Míriam — mulher do Alcindo — tinha conseguido a empregada com uma parceira de pif-paf, uma tal de Iolanda, com a qual o Alcindo sempre implicou. Mulherzinha gastadeira, que esbanjava o dinheiro do marido no jogo.

Dona Míriam era vidrada na Iolanda. Achava a Iolanda o fino da elegância. Imitava a Iolanda, fazia vestidos na costureira da Iolanda, penteava o cabelo no mesmo cabeleireiro da Iolanda e dera até para gastar como a Iolanda.

O Alcindo ia suportando tudo porque os programas de pif-paf da Dona Miriam lhe davam uma frente bárbara. Enquanto a mulher estava fazendo sequências, trincas, "lobas" e outras besteiras, ele ia se espalhando pelas boates, fazendo suas miserinhas pela aí. O Alcindo era muito assanhado.

Ultimamente, porém, a Iolanda começara a mandar também em sua casa. Aconselhara Dona Míriam a mudar os móveis da sala (Alcindo teve até que assinar um papagaio no Zé Luís para quebrar o galho), fizera Dona Míriam aderir às suas dietas para manter a linha (Alcindo já se sentia um mísero herbívoro de tanto mastigar saladas), e tudo culminara com a dispensa das duas empregadas que não eram lá essas coisas, mas pelo menos respeitavam o patrão.

Dona Míriam — sempre achando que a Iolanda era o máximo — ia seguindo os conselhos. Lá se foram as duas domésticas simplórias e viera a novidade: a Iolanda arranjara uma espécie de governanta. Uma moça que trabalhara para os Martorelli.

— Uma governanta perfeita. Fala até um pouco de inglês — informou Dona Míriam, exaltando as qualidades da nova contratada.

E naquela tarde discutiram pra valer, com Alcindo irritado de tanta badalação dentro de casa. Mas, como Dona Míriam ia passar a noite na casa do pai (o velho estava quase abotoando o paletó) e ele ia a um pré-carnavalesco legal organizado pelo Pindoba — grande técnico na estruturação de badernas íntimas —, acabou concordando.

— Ela chega amanhã. Vai ganhar Cr$ 100 mil, mas vale a pena — foram as últimas palavras de Dona Míriam, antes de sair para a casa do pai moribundozinho.

Alcindo inda ficou zanzando pela casa, tentando se acostumar à idéia de uma governanta em casa; uma mulherzinha provavelmente cheia de chiques, que iria inibir sua comodidade dentro do próprio lar. Grande chateação! Não fosse a perspectiva da farra no tal pré-carnavalesco, e o Alcindo estaria uma fera.

Quando saiu pra festa estava mais calmo. Meteu uma bermuda, uma camisa folgada e mandou brasa. O forró foi numa dessas boates também chamadas de "inferninho", onde o diabo não entra para não se comprometer.

No escurinho tava valendo tudo. Com dois minutos do tem­po regulamentar o Alcindo já estava armado. Pegou uma zinha mais ou menos, lourinha, de narizinho fino e um rebolado que não era assim aquele estouro mas que tam­bém não era de se deixar pra lá.

A noite inteira agarrado, enquanto uma charanga segundo time tocava uma marchinha chamada "O Cachorrinho do Lalau". Quando a charanga meteu o "Cidade Maravilhosa", que dá por encerrados os debates, o Alcindo estava de moringa cheia e doido pela lourinha. Fez tudo para comprar o seu passe, mas na confusão da saída, caindo pelas tabelas de tão bêbedo, a lourinha sumiu e ele nem sabe como chegou em casa.

Mas que chegou, isto chegou. Tanto que, no dia se­guinte de manhã, acordou com Dona Míriam a catucá-lo: — Levanta, Alcindo. A Dolores já está aí.

— Dolores?, Que Dolores?

— A governanta. Já estudamos os horários. Ela acha que não devemos dormir depois das dez. O breakfast pode tirar o apetite para o almoço.

Alcindo levantou-se estremunhado. Entrou debaixo do chuveiro (era dia de adutora consertada) e tomou uma ducha legal. Quando chegou na sala de jantar, foi aquele espanto. Sua mulher ouvia encantada as "ordens" da governanta. E a governanta era igualzinha à lourinha da véspera. Seria a mesma? Era muito azar do goleiro. Alcindo cumprimentou-a meio ressabiado. Ela respondeu com um sorriso amável. Não, não era a mesma. Estava era imaginando besteira. Mas foi Dona Miriam ir lá pra dentro e a governanta começou a cantarolar baixinho a marcha "O Cachorrinho do Lalau".

Coitado do Alcindo, anda numa rosca soviética! Só ato institucional pra cima dele a governanta já assinou uns três para cercear os seus direitos humanos.

Por: Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).


Fonte: FEBEAPÁ 1: primeiro festival de besteira que assola o país / Stanislaw Ponte Preta. — 12. ed. — Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 1996.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Lúgubres



Olhem como o inverno as deixou: parecem árvores de filme de terror! Mas logo logo a primavera que chegou vai dar um jeitinho, deixando essa paisagem com muito verde ... (Pontal Norte da praia de Balneário Camboriú - SC, 02/10/2014)

A atriz que virou princesa


Grace Kelly, a diva eterna do cinema, viveu o que pode ser definido como um conto de fadas. Atriz bem-sucedida na sétima arte, tendo no currículo trabalhos com o grande cineasta Alfred Hitchcok, ela virou princesa de Mônaco e manteve-se no centro das atenções até sua trágica morte, num acidente de carro.


Grace (Grace Patricia Kelly) nasceu na Filadélfia, EUA, em 12 de novembro de 1929, e faleceu em Mônaco, em 14 de setembro de 1982. Depois de alguns trabalhos como modelo, estreou na Broadway em 1949. Em 1951, aos 22 anos, ela estreou no cinema com Fourteen Hours.

Grace na Jamaica - 1954
Demorou pouco para que a jovem se tornasse uma estrela de cinema. Em 1954, um ano depois de brilhar com Clark Gable e Ava Gardner em Mogambo (1953), ganhou o papel de protagonista no clássico suspense Disque M para Matar, de Alfred Hitchcok.

Ainda em 54, novamente sob a direção de Hitchcok, ela deslanchou com outro clássico da telona: Janela Indiscreta.

A carreira meteórica e cheia de sucesso de Grace Kelly foi interrompida de forma espontânea depois que ela conheceu o príncipe Rainier, em 1955, ao ser convidada pelo governo francês para participar do festival de Cannes.

O conto de fadas se concretizou com o casamento dos dois. Rainier finalmente encontrou uma mulher, fato que garantiria a manutenção da independência de Mônaco após sua morte - sem herdeiros, o principado voltaria ao comando da França -, e Grace Kelly se casou com um pretendente que agradava aos pais.

Longe das telas, mas não dos holofotes, Grace, agora conhecida como Princesa Grace de Mônaco, teve três filhos com Rainier: Caroline (nascida em 1957), Albert (1958) e Stephanie (1965).

Apesar da vida de princesa em Mônaco, biógrafos e amigos relatam que a atriz não era muito feliz longe de casa e sentia falta da vida nos Estados Unidos.

Ciumento, Rainier determinou que os filmes da mulher fossem banidos do principado. O conto de fadas terminou em 14 de setembro de 1982, quando Grace Kelly morreu em um acidente de carro em Mônaco, aos 52 anos.

Muitos boatos cercam a sua morte. Uma das teorias sobre o acidente diz que Grace foi vítima de uma conspiração armada por tradicionalistas insatisfeitos pelo fato de uma estrangeira ser a primeira-dama do principado.


Fontes: Wikipedia - a enciclopédia livera; Notícias Terra - Grace Kelly, a atriz que virou princesa.

A sensual Luciana Paluzzi


Luciana Paluzzi, atriz, nasceu em Roma, Itália, em 10 de junho de 1937, e é mais conhecida como a sensual vilã Fiona Volpe de 007 contra a Chantagem Atômica / 007 - Operação Relâmpago, de 1965, o filme de maior sucesso de bilheteria de toda a série de James Bond.


Seu primeiro trabalho no cinema foi uma participação sem crédito num filme romântico de 1954, aos 17 anos de idade. Nos anos 50 e início da década seguinte participou de diversos filmes, a maioria deles italianos, notadamente em papéis coadjuvantes. Em seus primeiros trabalhos foi creditada como Luciana Paoluzzi.


Apesar de ter um grande currículo no cinema antes e depois de seu encontro com Bond, Luciana é mais conhecida do publico em geral como a sexy e letal 'Fiona Volpe', de 007 contra a Chantagem Atômica. Ela fez testes para o papel de Domino Derval, a bond girl principal do filme, no que acabou sendo dado à francesa Claudine Auger. Paluzzi ficou arrasada em não conseguir o papel, mas teve seu consolo como 'Volpe', a bad girl, que mais tarde declarou ser mais divertida de viver.

Anos depois, Luciana admitiu que o papel de bond girl no cinema é uma faca de dois gumes para atrizes. Ela ficou agradecida pela fama, o reconhecimento popular e o status de celebridade mundial que o filme lhe deu nos anos 60, mas como resultado disso, reconheceu que participando deste tipo de filme, tão surreal e popular, lhe fez não ser levada a sério como atriz por seus pares, perdendo a oportunidade de trabalhar com cineastas mais respeitados, encerrando sua participação nas telas em 1978, depois de participar de vários filmes europeus de segunda linha.

Casada desde 1980 com Michael Solomon, ela vive atualmente em Bel Air, Los Angeles, Califórnia, EUA.


Fonte: Wikipedia.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A Ilha


A Ilha das Cabras que dista 600 metros da praia central é um dos cartões-postais mais conhecidos de Balneário Camboriú, recebendo à noite uma iluminação toda especial.

Não é um tipo de local onde as pessoas desembarcam para conhecer; é apenas para se observar mesmo. Quem quiser ver o lugar mais de perto pode fazer o passeio de barco pela orla (foto de 3/10/2014)

A bela Joan Collins



Joan Collins (Joan Henrietta Collins), atriz e escritora, nasceu em Paddington, Londres, Inglaterra, em 23/5/1933. Ficou famosa ao interpretar o papel de Alexis Carrington na série de televisão americana "Dynasty".


Filha de uma professora de dança e de Joseph William Collins (morto em 1988), um agente de estrelas da música, Joan tinha ascedência sul-africana. Além da irmã, a escritora Jackie Collins, Joan também tem um irmão, Bill Collins.

Aos 17 anos, Collins assincou contrato com a companhia de J. Arthur Rank, um estúdio britânico.

Em 1951, ela estreou nas telas em "Lady Godiva Rides Again" e em 1952 ela estrelou em "I Believe in You". Em seguida assinou com a 20th Century Fox em contraposto à Elizabeth Taylor na MGM.

Collins era popular como pin-up nas revistas inglesas nos anos 50 e 60. Fez notáveis participações em seriados americanos de TV, como "Batman", "Mission: Impossible", "Police Woman" e "Star Trek".

Nos anos 70, Collins fez diversos filmes, que foram sucesso na Inglaterra, os mais rentáveis desde a série de James Bond.

Em 1981, Collins aceitou o papel na novela "Dynasty" (1981-1989), interpretando a ex-mulher de um magnata (John Forsythe). Tal papel a lançou novamente ao estrelato e suecesso como um poderoso símbolo sexual e ícone da independência.

Em 1985, a novela alcançou o primeiro lugar no ibope americano e Collins também se tornou a atriz mais bem paga da TV e permaneceu na série até seu final em 1989.

Foi indicada seis seguidas vezes ao Golden Globe por este papel (1982 a 1987), ganhando em 1983. Devido a sucesso de "Dynasty", Joan começou a produzir e estrelar minisséries da CBS em 1986.

Nos anos 90, fez várias participações em séries americanas. Em 1994, lançou seu primeiro vídeo de exercícios físicos, "Joan Collins Personal Workout".

Foi casada cinco vezes, a primeira com o ator Maxwell Reed (1952 a 1956), depois namorou com Sydney Chaplin, filho de Charlie Chaplin e com Arthur Loew Jr.

Atualmente, trabalha como escritora e empresária.


Fontes: Wikipedia; Belasatrizesdomundo.blogspot.com.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O glamour de Carroll Baker


A atriz Carroll Baker (Karolina Piekarski) nasceu em Johnstown, Pennsylvania, em 28 de maio de 1931. Descendente de poloneses era filha de um vendedor ambulante. Frequentou a faculdade local durante um ano, abandonando para seguir carreira como dançarina.


Após um rápido casamento, fez uma pequena participação em Easy to Love (1953), comerciais de tv e peças da Broadway.

Estudou no Actors Studio. Loira, foi uma das atrizes colocadas para rivalizar com a bela Marilyn Monroe.

Casou-se com o diretor Jack Garfein, com quem teve uma filha, Blanche Baker. Em 1982 casou-se com Donald Burton.

Dentre seus filmes de destaque, podemos citar Giant (1956), Baby Doll (1956), The Carpetbaggers (1964) e Harlow (1965).

Carroll também fez filmes na Espanha, Alemanha, México e Inglaterra. Teve inúmeras brigas com a Warner Bross e ela se negou a fazer alguns filmes para a companhia, dentre estes, Devil's Disciple (1959).


Filmografia

•  Another Woman's Husband (2000) (TV)
•  Nowhere to Go (1998)
•  Heart Full of Rain (1997) (TV)
•  The Game (1997)
•  North Shore Fish (1997) (TV)
•  Skeletons (1997) (TV)
•  Rag and Bone (1997) (TV)
•  La signora della città (1996) (TV)
•  Dalva (1996) (TV)
•  Im Sog des Bösen (1995)
•  A Kiss to Die For (1993) (TV)
•  Men Don't Tell (1993) (TV)
•  Judgment Day: The John List Story (1993) (TV)
•  Jackpot (1992)
•  Gipsy Angel (1992)
•  Blonde Fist (1991)
•  Kindergarten Cop (1990)
•  Ironweed (1987)
•  On Fire (1987) (TV)
•  Native Son (1986)
•  What Mad Pursuit? (1985) (TV)
•  Hitler's S.S.: Portrait in Evil (1985) (TV)
•  The Secret Diary of Sigmund Freud (1984)
•  Red Monarch (1983) (TV)
•  Star 80 (1983)
•  The Watcher in the Woods (1980)
•  Las flores del vicio (1979)
•  The World Is Full of Married Men (1979)
•  Bad (1977)
•  Zerschossene Träume (1976)
•  La moglie di mio padre (1976)
•  Ab morgen sind wir reich und ehrlich (1976)
•  La moglie vergine (1975)
•  Lezioni private (1975)
•  Il corpo (1974)
•  Il fiore dai petali d'acciaio (1973)
•  Baba Yaga (1973)
•  Il coltello di ghiaccio (1972)
•  Il diavolo a sette facce (1971)
•  Captain Apache (1971)
•  La última señora Anderson (1971)
•  Paranoia (1970)
•  Così dolce... così perversa (1969)
•  Orgasmo (1969)
•  Il dolce corpo di Deborah (1968)
•  L'harem (1967)
•  Harlow (1965)
•  Mister Moses (1965)
•  The Greatest Story Ever Told (1965)
•  Cheyenne Autumn (1964)
•  The Carpetbaggers - Os Insaciáveis (1964)
•  Station Six-Sahara (1962)
•  A Conquista do Oeste (1962)
•  Something Wild (1961)
•  Bridge to the Sun (1961)
•  The Miracle (1959)
•  Beijos que não se esquecem (1959)
•  The Big Country (1958)
•  Baby Doll - Boneca de carne (1956)
•  Assim Caminha a Humanidade (1956)
•  Fácil de Amar (1953)

Fonte: Wikipedia; Carroll Baker - Cinema Clássico.

domingo, 5 de outubro de 2014

Sexta-feira interessante



Nesta tarde de sexta-feira (3/10/2014) dei uma fugidinha aqui do meu quarto e fui lá para avenida Atlântica da nossa pérola do Atlântico Sul. Não esperava grandes flagrantes com minha pequena e atrevida Canon Powershot, mas, até que saíram algumas imagens boas ... As fotos já foram compartilhadas na Comunidade Google+ de Balneário Camboriú.





Leila quebrando tabus


Leila Diniz (Leila Roque Diniz), atriz, nasceu em Niterói, RJ, em 25/3/1945, e faleceu em Nova Delhi, Índia, em 14/7/1972. Passou a maior parte de sua vida em Niterói. Depois formou-se em magistério e foi ser professora de jardim de infância num subúrbio carioca.


Aos dezessete anos de idade conheceu o seu primeiro amor: o cineasta Domingos Oliveira e casou-se com ele. O relacionamento durou apenas três anos. Foi nesse momento que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz.

Primeiro estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na Globo fazendo telenovelas. Mais tarde, casou-se com o moçambicano e diretor de cinema, Rui Guerra, com quem teve uma filha, Janaína.

Participou de quatorze filmes (que quase não são exibidos), doze telenovelas e muitas peças teatrais. Ganhou na Austrália o premio de melhor atriz com o filme Mãos Vazias.

Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil, escandalizou ao exibir a sua gravidez de biquine sem nenhum pudor, e chocou o país inteiro ao proferir a frase: " Trepo de manhã, de tarde e de noite".

Era uma mulher a frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções. Foi invejada e criticada pela sociedade machista das décadas de sessenta e setenta. Era mal-vista pela direita opressora, difamada pela esquerda ultra-radical e tida como vulgar pelas mulheres de sua época.

Além de ser jovem e bonita, Leila era uma mulher de atitude. Falava de sua vida pessoal sem nenhum tipo de vergonha ou constrangimento Concedeu diversas entrevistas marcantes à imprensa, mas a que causou um grande furor no país foi a entrevista que deu ao Pasquim em 1969. Nessa entrevista, ela a cada trecho falava palavrões que eram substituídos por asteriscos, e ainda disse:



"Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo".

Nos dias atuais, essa frase soaria mais que normal aos nossos ouvidos, mas é preciso lembrar que Leila a proferiu numa época em que se defendia cegamente a " a moral e os bons costumes".

O exemplar mais vendido do Pasquim foi justamente esse onde houve a publicação da entrevista da atriz carioca. E foi também após essa publicação que foi instaurada a censura prévia à imprensa, mais conhecida como Decreto Leila Diniz. Perseguida pele polícia política, Leila ficou escondida na casa do colega de trabalho e apresentador Flávio Cavalcanti.

Morreu num desastre de  no dia 14 de julho de 1972, aos vinte e sete anos, no auge de sua fama, quando voltava de uma viagem a Austrália. Um primo e advogado se dirigiu à Nova Delhi, Índia, local do desastre, para tratar da morte da atriz. Acabou encontrando um diário onde continha diversas anotações e uma última frase, que provavelmente estava se referindo ao acidente: " Está acontecendo alguma coisa muito es..."

Leila Diniz, "A Mulher de Ipanema", defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina ocorrida na década de sessenta.


Fontes: Wikipedia; Legado / Leila Diniz / Biografia.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Natalie Wood



A atriz Natalie Wood nasceu em San Francisco - Califórnia, em 20 de Julho de 1938. Seu nome de batismo era Natasha Nikolaevna Gurdin. Casou três vezes, duas com Robert Wagner, o primeiro casamento durou de 1957 a 1962 e o segundo de 1972 até sua morte em 1981, o outro esposo de Natalie foi Richard Gregson, a união durou de 1969 a 1971. 


Natalie morreu afogada na Ilha de Santa Catalina, em 29 de Novembro de 1981.

A atriz tinha três filhos, Natasha Gregson Wagner (pai Richard Gregson), Courtney Wagner (pai Robert Wagner) e Katie Wagner (enteada). Indicações ao Oscar: "Juventude Transviada" (1955), "Splendor In The Grass" (1961), "Love With the Proper Stranger" (1963). Mas o papel que mais marcou, foi o da jovem porto-riquenha "Maria", no musical "West Side History".

Natalie passou a ter um terrível medo de se afogar depois de sobreviver a um afogamento durante as filmagens de "The Green Promise", quando era criança. Ela dizia em entrevistas que amava ficar envolta da água, mas não dentro dela. É irônico que tenha sido o seu maior temor, a causa de seu falecimento.



A enciclopédia do crítico de cinema Leonard Maltin escreveu sobre Natalie: "É uma das ironias mais dolorosas que uma atriz que deu ao mundo tanto prazo, tanto quando criança quando adulta, deveria ser lembrada, principalmente pela forma infeliz e misteriosa que ela morreu". Sua atriz favorita era Vivien Leigh.


Fonte: http://www.nostalgiabr.com/biografias/nataliewood.htm

Vamos acabar com esta folga


O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.


De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:

— Isso é comigo?

— Pode ser com você também — respondeu o alemão.

Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.

O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:

— Isso é comigo?

O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e… pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.

Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.



Fonte: "Tia Zulmira e Eu" — Stanislaw Ponte Preta — 6.ª edição — Ilustrado por Jaguar — Editora Civilização Brasileira S.A.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Divagando sobre nossa cidade



Algumas imagens, assim, aleatórias nas diversas e desorganizadas pastas do meu Windows, mas interessantes, sobre Balneário Camboriú, cidade que moro desde 2002.



Encontro-me, agora, divagando. Mas por quê vim para cá? Foi um acidente no percurso da vida. Mas é bom para mim e minha esposa. Adoramos passear à noite pela Avenida Atlântica na primavera e no verão. Na última estação citada fica com aquele montão de visitantes e muitos artistas de rua se exibindo ...




Fora da temporada, nosso famoso balneário não passa dos 120 mil habitantes, geralmente por pessoas que vieram do Oeste Catarinense, Paraná e Rio Grande do Sul.

Na temporada (principalmente entre o Natal e Carnaval) a coisa pega: mais de um milhão e meio de pessoas na cidade ... Paulistas, paranaenses, gaúchos, argentinos, uruguaios, paraguaios e milhares de nós catarinenses.