terça-feira, 30 de setembro de 2014

A fábula dos dois leões



Diz que eram dois leões que fugiram do Jardim Zoológico. Na hora da fuga cada um tomou um rumo, para despistar os perseguidores. Um dos leões foi para as matas da Tijuca e outro foi para o centro da cidade. 


Procuraram os leões de todo jeito mas ninguém encontrou. Tinham sumido, que nem o leite.

Vai daí, depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas da Tijuca. Voltou magro, faminto e alquebrado.

Foi preciso pedir a um deputado do PTB que arranjasse vaga para ele no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido assim. E, como deputado do PTB arranja sempre colocação para quem não interessa colocar, o leão foi reconduzido à sua jaula.

Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrava do leão que fugira para o centro da cidade quando, lá um dia, o bruto foi recapturado. Voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde. Apresentava aquele ar próspero do Augusto Frederico Schmidt que, para certas coisas, também é leão.

Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para as florestas da Tijuca disse pro coleguinha:

— Puxa, rapaz, como é que você conseguiu ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu, que fugi para as matas da Tijuca, tive que pedir arreglo, porque quase não encontrava o que comer, como é então que você... vá, diz como foi.

O outro leão então explicou:

— Eu meti os peitos e fui me esconder numa repartição pública. Cada dia eu comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.

— E por que voltou pra cá? Tinham acabado os funcionários?

— Nada disso. O que não acaba no Brasil é funcionário público. É que eu cometi um erro gravíssimo. Comi o diretor, idem um chefe de seção, funcionários diversos, ninguém dava por falta. No dia em que eu comi o cara que servia o cafezinho ... me apanharam.



Fonte: Texto extraído do livro “Primo Altamirando e Elas”, Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1961, pág. 153.

Hedy Lamarr

Hedy Lamarr em "White Cargo" (1942) - Sucesso da MGM


Hedy Lamarr, nome artístico de Hedwig Eva Maria Kiesler, (Viena, 9 de Novembro de 1913 — Altamonte Springs, 19 de Janeiro de 2000). Nasceu em Viena, Áustria, de pais judeus. A mãe, Gertrud (nascida Lichtwitz), era uma pianista de Budapeste, vinda de uma família burguesa, e o pai, Lemberg, nascido Emil Kiesler, um diretor bancário. Hedy estudou balé e piano até os 10 anos de idade.


Quando, mais tarde, trabalhou com Max Reinhardt, em Berlim, foi considerada, por ele, a "mais bela mulher da Europa". Durante a adolescência, fez diversos papéis em filmes alemães, ao lado de atores como Heinz Rühmann e Hans Moser.

No início de 1933 estrelou o filme de Gustav Machatý, Ecstasy, um filme tcheco feito em Praga, que a deixou famosa por aparecer nua, correndo por entre folhagens, mergulhando em um lago e simulando um ato sexual com direito a closes do orgasmo. O marido, milionário e ciumento, gastou uma fortuna na tentativa de readquirir e destruir cópias da película.

Em agosto de 1933, Hedy casou com Friedrich Mandl, um vienense fabricante de armas 13 anos mais velho, com o qual ficou casada durante 4 anos. Em sua autobiografia, Ecstasy and Me, Lamarr descreveu Mandl como um homem extremamente controlador, que tentava mantê-la trancada em sua mansão. Hedy acompanhou o marido em diversos jantares com a ascendente elite nazista, com a qual Mandl tinha relações. De acordo com sua autobiografia, em 1937 persuadiu Mandl a autorizá-la a comparecer a uma festa usando todas as suas jóias, depois o drogou e, com a ajuda de uma empregada, escapou do país levando consigo as valiosas jóias.

Lamarr inicialmente esteve em Paris, depois foi para Londres, onde conheceu Louis B. Mayer, trocando seu nome para Hedy Lamarr, em homenagem à estrela do cinema mudo Barbara La Marr, que morreu em 1926, de overdose.

Em Hollywood, sua estreia foi em Algiers (1938). Entre seus muitos filmes, destacam-se: Boom Town (1940), White Cargo (1942), e Tortilla Flat (1942), baseado no romance de John Steinbeck. White Cargo, um dos maiores sucessos de Lamarr na MGM, contém um de seus mais famosos "quote": "I am Tondelayo".

Sanson and Delilah - 1949
Em 1941, atuou ao lado de 2 outras belas de Hollywood, Lana Turner e Judy Garland no musical Ziegfeld Girl. Hedy fez 18 filmes entre 1940 e 1949, apesar de ter tido dois filhos durante essa época (em 1945 e 1947).

Deixou a MGM em 1945; Lamarr estrelou seu maior sucesso, a Dalila, de Samson and Delilah, filme de Cecil B. DeMille, em 1949, ao lado de Victor Mature. Em seguida, estrelou a comédia My Favorite Spy, ao lado de Bob Hope, em 1951, e sua carreira entrou em declínio. Esporadicamente estrelou filmes após 1950, um dos quais como Joanna D’Arc no épico de Irwin Allen The Story of Mankind (1957).

Lamarr naturalizou-se norte-americana em 10 de abril de 1953.


Fonte: Wikipedia.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Orkut morre amanhã com cemitério e museu virtuais


O Orkut será encerrado amanhã, 30, mas já foi "enterrado" na internet. A rede social criada em 2004 ganhou menção honrosa no cemitério virtual mantido pelo site Slate, onde descansam os serviços descontinuados pela empresa.

Já são 41 produtos: entre eles estão Google Reader, Google Wave, Google Vídeo, Google Buzz. Tem até espaço reservado para o Google Glass, que embora não tenha sido lançado para valer, já está com a cova aberta.

Os "túmulos" são enfeitados com flores adicionadas a cada clique. Acesse aqui o link para passear pelo cemitério virtual.

Mas a memória dessa rede social tão importante, principalmente para nós, brasileiros, será mantida, pois o Google vai manter sua história viva através de uma espécie de museu online. Neste acervo serão reunidas mais de 51 milhões de comunidades, 120 milhões de tópicos e mais de 1 bilhão de interações.

Essas informações poderão ser acessadas, mas não alteradas. Além disso, os responsáveis pelas postagens serão identificados pelos seus nomes, sem fotos ou o link do perfil.


Fontes: Olhar Digital; ClickRBS - Infosfera.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Passeio de bondinho



O passeio de bondinho é uma das principais atrações aqui em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Durante o trajeto, é possível ter vista panorâmica da Praia Central da cidade e da Praia de Laranjeiras, dois dos locais mais visitados por turistas na cidade.

Diário de bordo, 5 de agosto de 2006: Chegamos ao Parque Unipraias, embarcamos no bondinho aéreo e estamos nos dirigindo ao Parque de Aventuras entre Balneário e Praia de Laranjeiras.



Bom... agora mais alto, subindo o morro.



Já chegamos na última estação. Estamos na praia de Laranjeiras. Legal essa fonte com esculturas de pescadores. O meu garotinho resolveu conferir...



A volta para Balneário foi calma. Daí o sistema parou! Mas é normal esse procedimento. Quando uma pessoa idosa tem que embarcar para tudo. Ficamos balançando por um minuto... Tudo bem ... continuou o movimento e desembarcamos em terra firme. Adoro o chão firme.

Me Tarzan, you Jane


A atriz irlandesa Maureen O'Sullivan apareceu em mais de 60 filmes de 1930-1986, e foi mãe de sete filhos, incluindo a atriz Mia Farrow.

Nascida na pequena cidade de Boyle, Condado de Roscommon, na Irlanda, em 1911 e educada num convento, em Londres, O'Sullivan foi descoberta pelo diretor de Hollywood Frank Borzage em Dublin International Horse Show e a levou a Hollywood.

Sua primeira aparição como a Jane de Tarzan (Johnny Weissmuller) foi em "Tarzan the Ape Man" (1932). Ela viria a fazer seis filmes de Tarzan e todos sob a bandeira da MGM, entre eles "Tarzan e sua companheira" (1934), e "Tarzan's Secret Treasure" (1941).

Uma das últimas aparições de O'Sullivan no cinema foi com a filha Mia no filme de Woody Allen, 1985, "Hannah e Suas Irmãs", interpretando a mãe da personagem da filha.

Maureen faleceu em junho de 1998, com 87 anos de idade.


Fonte: http://www.cnn.com/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O poder da dissimulação


É muito pertinente que se tenha mais mágoa do dissimulado do que do mentiroso, do ladrão, do corrupto, do insolente, porque, afinal de contas, os dissimulados são tudo isso numa criatura só...

“Quando o querubim Lúcifer emanou suas ideias e sentimentos houve acalorada discussão entre os querubins, arcanjos e anjos. Os arcanjos e também a maioria dos anjos não entenderam e não aceitaram suas ideias, ainda que tenham ficados curiosos sobre estes sentimentos que Lúcifer descrevera.

- Pode-se ocultar encobrir feições e emoções. - Declarou e fez uma demonstração e sua nova habilidade em ocultar seu humor, sua intenção. Deu exemplo de como fingir e disfarçar sentimentos emoções e pensamentos.

- Agora podemos ir e vir sem que o Todo-Poderoso e seu Filho saibam o que estamos fazendo! - Disse ele.

Dissimular é o meio de ter uma vida diferente do que se podem saber ou se possam controlar. Todos podem dissimular. Todos podem ter desejos e pensamentos. Todos aqueles que se nos proibiram. A dissimulação é uma poderosa arma. Aliada a nossa fonte de energia, o rancor e também à inveja tem-se boa agências.

A controvérsia foi tomando o seu lugar e logo havia uma grande dissensão.

- Calma todos! Não é bom essa desinteligência. - Interveio.

A questão é: Quando se podia saber que alguém estava sendo original ou estava dissimulando?

- Isso é perigoso, e não devemos ter tais comportamentos, nem desenvolvermos tais habilidades. Será um perigo para nós mesmos - Disse outro Querubim.

Em respeito à hierarquia estabelecida, somente outro querubim o poderia responder.

- E como é que saberemos - Inquiriu Lúcifer - que você não esta agora dissimulando contrariedade quando deseja mesmo é ser exatamente do jeito que estamos argumentando?

Primeiro houve silêncio, depois, uma estrondosa risada.

O querubim não soube explicar, nem mesmo articular argumento favorável. A dúvida é como uma faca afiada enfiada na carne. Tanto corta para entrar como cortará para sair.

O querubim tentou desarticular tais palavras; mas, como poderia dizer que não estaria dissimulando a resposta? Não teve opções, apenas o silêncio.

A dissimulação foi um dos artifícios melhor usado no início da controvérsia entre o Todo-Poderoso, Lúcifer e seus seguidores. Nunca se soube de suas intenções ocultas.

Se desejamos realizar desejos; se queremos cumprir metas; se é nosso desejo vencer e estar sempre a frente, aprenda a arte de encobrir intenções ou numa só palavra: dissimular.

Saiba dissimular e terá vantagens.”

(Por Adão Braga Borges)


Fonte: WebArtigos - Dissimular

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Últimas imagens do inverno



A Primavera iniciou oficialmente nesta segunda-feira (22), às 23h29, porém, à tarde, capturei imagens de nosso último dia de "Inverno praiano" aqui de Balneário Camboriú. Confiram algumas fotos ...





sábado, 20 de setembro de 2014

Churrasco de rico e o de pobre



Um churrasco é sempre bom, independente do local e da companhia. Tendo carne, cerveja e música, tá tudo certo. Porém, é evidente que alguns churrascos serão melhores que outros. Isso vai depender muito da carne que será servida, do tempero que será utilizado e de uma outra infinidade de fatores que influenciarão na comilança.

O traje feminino rico: calça capri de cor clara da Zara ou outra grife importada; Bolsas L..Vuitton, Prada. Camisetinha básica branca da Club Chocolate ou Doc Dog, óculos Chanel, Valentino, sandalinha rasteira da Lenny. Ela sempre chega sozinha, dirigindo o seu próprio carro.

Pobre: mini-saia curtíssima, blusinha da C&A estampada, tamanco de madeira de salto altíssimo, óculos coloridos, piercing e anel no dedo do pé. Muitas usam biquíni por baixo, na esperança de tomar um banho de piscina ou de mangueira.

O traje masculino rico: bermuda Hugo Boss ou Richard, camisa esporte Siberian ou Brooksfield, óculos Armani e aquela caminhonete importada maravilhosa.

Pobre: chinelo Rider, bermuda florida ou feita de uma calça jeans cortada com a barriga aparecendo, agasalho ou camisa do time do coração e óculos de camelô na testa. Chegam de Monza ou de carona com mais oito pessoas.

A comida rico: normalmente eles não comem, quando comem é um pouquinho de cada coisa. Arroz com brócolis ou açafrão, farofa com frutas, filé de cordeiro, picanha argentina, muzzarella de búfalo. Sendo que cada coisa a seu tempo e, pausadamente.

Pobre: vinagrete, farofa com muita cebola, maionese, muita asa de frango, ‘xauxixão’, linguiça com pão, costela e a tradicional bola da pá (que eles juram ser mais macia que a picanha!).

A bebida rico: os homens, Chopp, cerveja Bohemia ou Heineken geladíssima. As mulheres, ice, red label, tônica Schweppes Citrus ou Envian, e Coca-Cola Light ou Zero.

Pobre: cerveja Itaipava, Schin ou Kaiser, geladas no tanque de lavar roupa cheio de gelo. Quem fica tonto mais rápido, bebe, intercalado, água da torneira. Muita caipirinha com Caninha da Roça, Baré Cola e Guaraná Sarandi.

O prato rico: Normalmente beliscam uma picanha servida num enorme prato branco liso de porcelana, taças adequadas a cada tipo de bebida: água, chopp, refrigerante.

Pobre: o prato principal é o filé miau nos tradicionais pratinhos de alumínio ou papelão. As bebidas são servidas em copinhos plásticos de 200ml. (compra-se a quantidade exata do número de convidados) ou servem naqueles de requeijão ou geleia para os convidados mais chegados: familiares, algum cabo da PM, Corpo de Bombeiros, Escrivão da Polícia, etc (OS VIPS).

A música rico: Jack Johnson, Maria Rita, música instrumental, Lounge Music e Jazz. Pode ser que contratem um grupo que toca chorinho, mas com músicos formados pela escola de Música da UFRGS.

Pobre: aquele pagodão de pingar suor, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão e Revelação. Só CD’s piratas (4 por 10,00) mídia azul. Não pode faltar o de Samba Enredo do ano. O importante é tirar a galera do chão, depois de umas 2 horas de churrasco, todos já estão dançando, independente das idades ou credos. Também rola uma batucada improvisada com panelas, tampas ou qualquer objeto disponível que emita um som (cantam de Almir Guineto à Alcione). A mulherada tira a sandália, porque não está acostumada, e bota a poeira pra subir com sua toalinha branca encardida de tanto suor e com o conjuntinho de laycra ou jersey florido para ficar mas a vontade.

O churrasqueiro rico: contratado de uma churrascaria famosa. Trabalha com um uniforme impecável e traz consigo toda equipe necessária para atender todos os convidados.

Pobre: amigo de um conhecido que adora fazer churrasco, e cada hora um fica um pouquinho pra revezar. Normalmente é um cara barrigudo que fica suando com uma toalhinha na mão (ele usa para enxugar o suor, limpar as mãos e o que mais precisar!). Adora ficar jogando cerveja na brasa para mostrar fartura!

O local rico: área coberta com piso de granito, tem mesinhas, ombrelones e bancos da Indonésia, num lindo jardim com piscina, mas ninguém se anima dar um mergulho.

Pobre: normalmente na laje, com sol quente na cabeça ou chuva para acalmar o fogo (então é improvisada uma lona de caminhão como cobertura, mas só para proteger a churrasqueira), cadeiras só para quem chegar mais cedo (esses cedem o lugar para as grávidas que sempre chegam às pencas), os demais ficam em pé, esbarrando uns nos outros e pisando no seu pé, mas não tem problema porque a maioria tá descalça. Sem esquecer o tradicional banho de chuveiro, onde os bêbados começam com a brincadeira de querer molhar todo mundo. E as mulheres gritando sai daí Giscleyson, vai se machucar!; vem pra cá Uóchitu já tem farofa de linguiça meu filho, vem logo, antes que seus primos venham e terminem tudo; Dayany pega teu irmão e leva lá pra drento e limpa a boca dele de biscoito maizena, a boca chega a tá branca nos cantos; Cryslaine limpa o nariz do teu irmão que tá verde de tanto catarro; Cristyan Jeferson tem asa de galinha meu filho aproveita, Krystóferson vem comer carne meu filho, ta sangrando, Mayquol Djéquyson para de correr meu filho e chama sua irmã para vir comer!

O final rico: em no máximo 4 horas, cada pessoa sai em seu próprio carro. Mas saem em momentos diferentes, para que o dono do churrasco possa fazer os agradecimentos a cada um com atenção.

Pobre: dura no mínimo 8 horas e depois que todos já estão bêbados, o dono da casa diz que tem que trabalhar cedo no dia seguinte, mas o pessoal ainda quer fazer vaquinha para comprar mais uma caixa de cerveja. Quem não tem carro pede carona ou vai de buzão mesmo (isso sem falar nos que precisam curar o porre, estabacados no sofá ou no tapete, antes de pensar em ir embora!). O pessoal que tem carro, liga o som bem alto (pagode claro!) e sai buzinando, sorrindo e gritando: Valeu maluco! Amanhã tô aí pro enterro dos ossos!


Fontes: Emails e redes sociais.

Imagens deste sábado



Avenida Atlântica sempre movimentada, vento espalhando areia, muita gente pegando sol e a 3º edição do Balneário Camboriú Open de Futevôlei acontecendo na orla marítima da Maravilha do Atlântico Sul. Vejam algumas fotos desta tarde de sábado.





Uma loura


Uma loura (samba-canção, 1951) - Autor: Hervé Cordovil - Interpretação: Dick Farney - Foto: Marilyn Monroe



Todos nós temos na vida
Um caso...
Uma loura...
Você, você também tem

Uma loura é um frasco de perfume
Que evapora...
É o aroma...
De uma pétala de flor

Espuma fervilhante de champagne
Numa taça muito branca de cristal
É um sonho....
Um poema...

Você já teve na vida
Um caso...
Uma loura...
Pois eu, eu tive também

Espuma fervilhante de champagne
Numa taça muito branca de cristal
É um sonho...
Um poema...

Você já teve na vida
Um caso...
Uma loura...
Pois eu (tem direito, né?), eu tive também!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O deck do Pontal Norte



O "deck" (ou passarela de madeira) do Pontal Norte, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, foi construído para oferecer mais uma opção de lazer aos visitantes e moradores da cidade. São cerca de 500 metros de passarelas, com mirantes, bancos para descanso e escadas de acesso à areia da praia.



A obra foi efetuada sobre as pedras e dá acesso à Praia do Buraco, que antes só podia ser acessada por trilhas ou pelo resort construído nela. O visual é belíssimo, além da Mata Atlântica conservada, pode-se ver toda a orla de Balneário Camboriú.





quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Canto norte de Balneário Camboriú



Algumas fotos do Canto Norte (ou Pontal Norte) do lindo Balneário Camboriú nesta tarde de terça-feira, dia 16 de setembro.







Futebol com maconha



Tem cara que é tricolor, tem cara que é vascaíno; uns torcem pelo Flamengo, outros pelo Botafogo. Mas, Primo Altamirando tinha que ser diferente: o miserável me confessou noutro dia que é torcedor do "Puxa Firme F.C.", Sociedade Recreativa do Morro do Queimado. Aliás, essa história foi ele que me contou.

Diz que 22 jogadores, mais técnico, massagista, enfermeiro do "Puxa Firme", não tem um que não seja apreciador da erva maldita. O preparo físico do time se resume numa rápida concentração, para puxar maconha. Em véspera de jogo a janela da sede, que fica no sobrado de um botequim, parece até incêndio: como sai fumaça!

No sábado passado, o técnico do time — um tremendo crioulo que atende pelo vulgo de Macarrão, deu o grito: "Olha cambada, amanhã nós tem que jogar comportado. Nós vai enfrentar o time do Padre Evaldo e é em benefício da Igreja."

Como Macarrão é muito respeitado ninguém chiou e no dia seguinte, no telheiro do campo, que a turma apelidou de vestuário, o time uniformizado contava com: Dentinho; Macaxeira, Bom Cabelo, Pau Preto e Lamparina; Melodia e Fubecada; Chaminé, Praga de Mãe, Porém e Parecido (tudo apelido, inclusive Parecido, porque fazia um sorriso igual ao do Sr. Juraci Magalhães sempre que acertava um).

Macarrão deu as instruções e perguntou: "Argum poblema?" Lamparina levantou o dedo e perguntou:

— "Que tipo de marcação que a gente vai usar?"

Macarrão pegou um papel de embrulho e deu uma de técnico formado. Traçou uns riscos e disse: "Marquemo por zona. É mais melhor".

O time saiu pro campo e com cinco minutos a turma do padre já tava dando de goleada. Macarrão berrava as instruções cheio de ódio. "Não intrapaia os beque, crioulo nojento". "Óia a marcação, desinfeliz". "Pára de fumar, Dentinho". E o time do Padre fazendo gol.

Quando já tava uns cinco a zero, Porém fingiu que mancava, chegou perto do telheiro e quis saber de Macarrão se podia apelar.

— "Apela pra sua mãe, semvergonho. Tá levando come aí prá todo lado. Arrespeita o time do Padre, que é tudo gente dereita".

Diz Primo Altamirando que o "Puxa Firme F.C." quando joga respeitando o adversário perde metade de sua estrutura técnica. O jogo acabou 8 x 0 e o piedoso sacerdote estava todo satisfeito, tendo mesmo se dado ao trabalho de ir cumprimentar o crioulo Macarrão, pela lisura com que seus atletas se comportaram durante a refrega.

— "Parabéns, senhor Macarrão" — disse o Padre — "Certas derrotas têm o gosto da vitória. Seu time jogou com muita esportividade. Só não entendi porque jogaram com dez".

— "Com dez???" - estranhou Macarrão - "Como é que eu não arreparei?"

Foi aí que Melodia, que era o capitão do time, esclareceu: "Pois é, o Lamparina não jogou. O senhor foi falar aí em marcação por zona. Sabe como é o Lampa. Não pode ouvir falar em zona que ele vai prá lá".

Por Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).


Fonte: FEBEAPÁ 1: primeiro festival de besteira que assola o país / Stanislaw Ponte Preta; prefácio e ilustração de Jaguar. — 12. ed. — Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 1996.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A turística Beira-rio



Local predileto para os amantes da gastronomia, da corrida de rua e dos esportes náuticos, a Beira-rio de Itajaí, como é conhecida a Avenida Ministro Victor Konder, possui em toda sua extensão a imagem deslumbrante da foz do rio Itajaí-Açu, fonte de suas principais riquezas, como o porto e a pesca. Hoje um dos principais pontos turísticos da cidade, endereço de boa parte dos restaurantes, sede oficial da Marejada e da Associação Náutica de Itajaí (ANI), é exemplo positivo de aproveitamento dos recursos naturais - mas nem sempre esteve ali.



A estrutura surgiu através de um aterramento, no início da década de 1980, como conta o professor e historiados Edison d’Ávila, hoje também secretário da Educação de Itajaí. Mas a história da avenida começa antes, na década de 1930.

Até então a região era conhecida como Praia da Fazenda, com as ondas batendo onde hoje fica a Beira-rio. Foi quando começaram a ser construídos os molhes e o que era mar virou uma enseada, hoje Saco da Fazenda.

- Na década de 1980, sentiu-se a necessidade de criar um terminal de ônibus. O prefeito da época, Amílcar Gazaniga, percebeu que dava para aterrar a região que ficava ao lado da antiga empresa Atlântico Sul. O terminal, então, foi construído onde hoje fica a Marejada - conta d’Ávila.



Os estudos feitos na época apontavam que era possível aterrar um trecho maior, até às proximidades do Ribeirão Schneider, no Bairro Fazenda. A rua, na época, ia até onde hoje fica a Vila da Regata e se resolveu então criar uma nova avenida. No final da rua, foi construída a Praça Genésio Miranda Lins.

O Centreventos, local da Marejada e demais eventos, foi inaugurado em 2008



Nos anos 1990, a Marejada acontecia em paralelo ao funcionamento do terminal, no mesmo espaço. Com a festa se firmando, o prefeito João Macagnan transferiu o terminal para o Bairro Fazenda. O Centreventos, por sua vez, foi inaugurado no governo de Volnei Morastoni, em 2008.

- A ideia inicial da Beira-rio era para receber residências de um padrão mais elevado. Mas logo ela demonstrou a vocação gastronômica que tem até hoje - comenta o professor.


Fonte: Adaptado de "O Sol Diário - Notícias", de 15/04/2013.

Como surgiu o biquini

Brigitte Bardot em Saint Tropez.

Em 1946, Louis Réard fez pela moda praia uma verdadeira bomba atômica quando “batizou” uma peça de roupa de banho de “biquíni”, nome inspirado no Atol de Bikini, localizado no Oceano Pacífico.

Os testes da bomba atômica foram realizados cinco dias antes. Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, era o grande acontecimento na época, e acabou sendo inspiração para o nome das invenções do engenheiro francês que cuidava do atelier de sua mãe.

Réard se inspirou no local de teste das bombas, o atol de Bikini, no sul do Pacífico, para batizar sua invenção, menor ainda do que a de Heim (por isso acabou se dando melhor e o biquíni estourou no mundo da moda como uma bomba atômica).

Pela origem latina do nome, parece não ter tido escolha mais perfeita para o nome: BI significa “dois” e KINI quer dizer “polegadas quadradas de Lycra”.

Micheline Bernardini
A sua ideia era tão desafiante que quando apareceu apenas poucas mulheres tiveram coragem de se exibir usando o biquíni. Quem teve de divulgar a nova sensação foi Micheline Bernardini, dançarina do Cassino do Paris (acostumada a se apresentar em panos mínimos nos musicais noturnos da casa).

Em 1956, a francesa Brigitte Bardot imortalizou o traje no filme “E Deus Criou a Mulher”, ao usar um modelo xadrez vichy adornado com babadinhos.

O biquíni sofreu proibições em várias partes do mundo e inclusive no Brasil. O tempo foi passando, o biquíni diminuindo de tamanho e nos anos 1960 surge uma peça denominada “engana mamãe”, que de frente parecia um maiô, com uma espécie de tira no meio ligando as duas partes, e, por trás, um perfeito biquíni.

Mas foi no início dos 1970, que um novo modelo de biquíni brasileiro, ainda menor, surgiu para mudar o cenário e conquistar o mundo - a famosa tanga.


Fonte: http://kvinnas.fashionblog.com.br/2/#

sábado, 13 de setembro de 2014

Embarcações e Mercado Público animado



Uma boa caminhada, nesta tarde, por toda a Avenida Ministro Victor Konder, popularmente conhecida em Itajaí como "Beira-Rio" e situada no bairro da Fazenda, zona sul desta cidade peixeira. Barquinhos, canoas, bateras e iates ancorados na orla do rio Itajaí-Açu que neste local já é foz. Passei pela Baía Affonso Wippel e quando me dei conta já estava chegando ao Centreventos (o pavilhão da marejada) e ao tradicional Mercado Público que estava lotado e bem festivo (como demonstram as duas últimas fotos).