quinta-feira, 1 de março de 2012

Parapente

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Um parapente que avistei, quando sofria na subida do Morro da Rainha (28/5/2011)

O parapente, numa definição geral e divertida, é um instrumento inflável, que possibilita seres humanos voarem, além de avião ou pensamentos, numa linha de esporte radical. É semelhante a um pára-quedas, em que são suspensos por linhas o piloto e um possível corajoso passageiro. Admiro e tenho grande respeito pelos corajosos praticantes. 

Costuma-se denominar para-motor o parapente no qual um motor é empregado para propelir o piloto. O vôo de parapente (conhecido em alguns países como paragliding) é uma modalidade de vôo livre que pode ser praticado tanto para recreação quanto para competição. Pode ser descrito como um híbrido entre a asa delta e o pára-quedas.

Diferentemente do pára-quedas, o parapente oferece um vôo dinâmico, onde o piloto pode controlar sua ascendência e direção, dependendo das condições meteorológicas como velocidade do vento e também a incidência solar sobre determinada superfície que gera correntes de ar ascendentes (termais) e descendentes.

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Essa foto é de 6 de maio de 2011, na Praia do Buraco.

A história do parapente começa em 1965 com a velasa (sailwing em inglês) criada por Dave Barish que chamou de slope soaring (vôo de talude) a prática de vôo com esta vela. Paralelamente Domina Jalbert inventa um pára-quedas cujo velame é composto por células, para gerar efeito asa. Este pára-quedas com dorso e intra-dorso, separados pelas células, foi o ancestral dos atuais pára-quedas, parapentes e kites (as velas do kitesurf). 

Desde então passaram a evoluir separadamente e atualmente a diferença mais importante entre pára-quedas e parapente é em relação ao chamado L/D (em inglês, Lift and Drag), ou coeficiente de planeio, que significa a distância horizontal que se pode atingir quando se parte de uma certa altura. 

Por exemplo: com um parapente de L/D 7, se a decolagem é feita de uma altura de 1 km, atinge-se 7 km de distância horizontal. 

Nos parapentes básicos atuais os L/Ds são superiores a 9, equipamentos de competição já possuem L/D maior que 11, já os L/Ds dos pára-quedas são muito inferiores a este valor. Na verdade, tenho que entrevistar um amante deste esporte tão radical...

Fontes: Wikipédia; O morro do Careca; Minhas fotos.

A ilha da terra da muvuca

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"Muvuca" no dicionário significa bagunça. Porém em Balneário Camboriú, essa muvuca que lhes falo, é o movimento intenso de turistas brasileiros e de muitos sul-americanos (principalmente argentinos e paraguaios),  pela orla marítima na temporada e perto de datas festivas.

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Estrada da Rainha

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Nesta tarde caminhamos pela bonita Estrada da Rainha, e foi “puxado” o exercício, por conta de subidas e descidas. Essa estrada consiste numa via panorâmica que liga a Avenida Atlântica (beira-mar) à Praia dos Amores, no lado norte do município.

O passeio começou pelo Pontal Norte da praia, cortando o Morro do Careca. Ao longo do trajeto, no acentuado aclive, contemplamos uma linda vista de quase toda orla marítima de Balneário Camboriú.

Para o acesso a essa via, foi construída uma ponte de 750 metros quadrados de concreto armado, cruzando o canal do Marambaia - beira-mar. Na cabeceira da ponte, foi implantada a Praça Mussolini Cechinel com áreas para lazer e descanso, canchas de bocha, playground, mesas com tabuleiros para jogos de dama e xadrez, mesas para dominó e um mastro de 39 metros de altura com a bandeira do Brasil.

Além da total estrutura, da pavimentação, da sinalização e da iluminação moderna, a via facilita o acesso às praias ao norte da cidade e ao topo do Morro do Careca, ponto de partida para a prática de esportes radicais como saltos de asa-delta e parapente.

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A beira-rio e a praia Brava

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Av. Beira-Rio em Itajaí-SC, 13/8/2011


Algumas fotos na Avenida Beira Rio (Av. Ministro Victor Konder) e praia Brava, belas localidades turísticas de Itajaí, Santa Catarina. A praia Brava, por sinal, estava muito colorida, bem freqüentada por banhistas, surfistas e o pessoal caminhando com seus poodles, nesta tarde ensolarada de sábado.

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Praia Brava - Itajaí - SC, 13/8/2011

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Bico do Papagaio e Geremias

Bico do Papagaio


Praia de Geremias
O Bico do Papagaio e a praia de Geremias - Itajaí-SC, 11/10/2010

Praia de Geremias

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A pequena e mansa praia de Geremias Itajaí (SC) - foto de 26/04/2011

Pela terceira vez publico fotos do Bico do Papagaio e da Praia de Geremias porque essa região me inspira muito, fez parte de uma etapa de minha vida, na qual tenho muita saudade.

A praia (também chamada de Jeremias) é um recanto de 200 metros quase particular. O mar, por ser calmo, é ideal para crianças e banhistas pouco experientes. No local também pode ser encontrado o Bico do Papagaio, uma formação rochosa que lembra a cabeça de uma ave.

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A praia de Geremias - tarde de 26/4/2011

Naquela noite quente de dezembro de 1969 (ou será 1970?), Simon e Garfunkel cantavam "Mrs. Robinson" no radinho de pilha e meu pai trocou para outra estação, em busca do seu Nelson Gonçalves. Eu, insone (sempre fui um chato para dormir, desde os dois anos de idade), escutava, além da música, o murmúrio incansável do mar.

Agora escutando Roberto Carlos nas suas curvas da estrada de Santos. Tínhamos alugado uma casinha - na verdade um barraco de madeira - frente a pequeníssima, sossegada e calma praia de Geremias. Mas naquela época as praias não eram assim tão exploradas e não havia tantas imobiliárias.

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O Bico do Papagaio situa-se ao lado da praia de Geremias - 26/4/2011.

Caminho das praias


Eis um exercício que intencionava a perda de um quilinho distraído (ou apenas algumas gramas, sei lá): uma caminhada, nesta tarde de sol meio apagado, na Beira-Rio, bem ali no popular "Saco da Fazenda", atravessando a ponte Ernesto Schneider com destino ao tradicional balneário itajaiense de Cabeçudas.

Debaixo da citada ponte corria, faz uns 60 anos, um riacho de águas límpidas, onde segundo uma história de meu pai, foi encontrado um filhote de jacaré. Hoje é mais um "canal" de águas fétidas. Mas isso acontece em todos os lugares, não é?

A rua de acesso às praias mais urbanas da cidade de Itajaí, como Atalaia, Geremias e Cabeçudas, apresenta um magnífico cenário para quem tem o privilégio de caminhar pela linda orla marítima papa-siri .

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Vista da praia da Atalaia e dos molhes e Farol no fundo

Antes da Praia da Atalaia investigamos o movimento nos molhes da Barra e do Farol, que é um grande e extenso amontoado de rochas que protege a foz do Rio Itajaí das turbulentas águas marítimas. Lá estava o meu amigo Valdemar. Quanto tempo, hein, Valdemar?

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Passamos pelo exótico "Bico do Papagaio" esculpido aleatoriamente pela explosão das rochas para abertura de estrada, localizado na praia do Geremias, próximo ao Balneário de Cabeçudas, onde seu formato curioso desperta a atenção de seus visitantes. Adentrei a pequena e familiar praia de Geremias: tantas lembranças de minha infância!

Finalmente chegamos à Cabeçudas. Um balneário que retrata todo o charme e elegância do local, sendo totalmente urbanizada e cercada por belas casas. Será que temos ainda fôlego, agora, para voltarmos?

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A pequena e plácida Geremias de minha infância

Caminho das praias - II

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Mais duas fotos das praias de Itajaí. Nelas, o local predileto dos surfistas: praia da Atalaia (Junho/2011).

Caminho das praias - III

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Pela segunda vez neste ano, nesta tarde, demos uma bela caminhada até o tradicional Balneário de Cabeçudas. Porém não paramos neste balneário: seguimos pela praia até a igrejinha, depois até o Iate Clube, onde acessamos uma trilha de lama por causa das intensas chuvas deste mês. Fomos penando com aclives e declives enlamaçados até o pequeno farol de Cabeçudas. Mas valeu a pena! Tiramos ótimas fotos do morro e da praia do Morcego durante o trajeto.

Na volta, depois da entrada dos Molhes/Farol da Barra, topamos com uma família de capivaras. Mas só vimos os filhotes, bem pertinho da calçada, ali no meio da capoeira, do lado do rio. Foi um ótimo achado para quem tinha uma câmera. Mas os bichinhos estão muito perto da estrada e temo pela sorte deles... (Itajaí-SC, 31/08/2011)

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Molhes e Atalaia

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Itajaí (SC) - Novembro 2011, um álbum no Flickr.
Molhes e praia de Atalaia no dia 19/11/2011.

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