domingo, 28 de dezembro de 2014

Balneário Camboriú, chique, brega e incompetente



Escrevendo e espero não lhes deixar atônitos. O nosso Hospital Ruth Cardoso está ruindo, derretendo, sem pronto-socorro e nem UTI e as obras faraônicas (está nos jornais) como aquela da travessia lá na Barra Sul que até hoje eu não entendi, mas que parecia espetacular, que descoberta pela falcatrua, está parada (como muitas outras superfaturadas).

Até o papai-noel-gigante-brega (foto) não consegue nem se abaixar e levantar por força da incompetência de nossos administradores da cidade mais linda do mundo (esse papai-noel é a breguice total ... ehehehe).

Na rua Paraguai, esquina com a Avenida Palestina, há uma edificação enorme denominada pomposamente “Centro Olímpico de Balneário Camboriú”. Obra feita com material de terceira por certo, condenada porque há risco de alguma parte do teto cair por cima dos atletas. O local virou “mijódromo olímpico de BC”, local usual de mendigos e bêbados ...

Mas saibam, ilustres visitantes, que não importa que a nossa prefeitura autorize barracas, tendas enormes de privilegiados (sempre, não é?) na passagem deste ano, que falte água na temporada 2014/15 (aí a coisa pega!), que a força policial seja menos do que final do ano passado, porque sempre lhes direi:

- Eu amo de coração esse Balneário Camboriú tão chique e ao mesmo tempo tão brega! Mas tinha tudo isso engasgado, tinha que escrever. Mas o que é isso? É Brasil, BC é Brasil!

Senta Berger


Senta Berger, atriz, nasceu em Viena, Áustria, em 13 de maio de 1941 tornando-se conhecida, principalmente, nos filmes "Major Dundee", "A Sombra de um Gigante", "Diabolicamente Tua" e "Cruz de Ferro".

Filha de uma professora e um músico, Senta começou nos palcos aos quatro anos, com incentivo dos pais e no ano seguinte começou a ter aulas de balé e piano. Aos 16 anos, teve seu primeiro pequeno papel num filme e se inscreveu no Max-Reinhardt-Seminar, famosa escola de atores em Viena.

Depois de de alguns filmes em seu país e na Alemanha, foi para Hollywood e lá começou uma carreira internacional, filmando com grandes nomes como Charlton Heston, Richard Widmark e Yul Brynner, que a tornaria um dos sex symbols europeus dos anos 60 e 70.

Entre outros filmes, no período, ela participou de "A Sombra de um Gigante", com Kirk Douglas, "Major Dundee", com Heston, "A Morte Não Manda Aviso", com Alec Guiness e "Cruz de Ferro", com James Coburn. Na Europa, estrelou dezenas de filmes alemães, franceses e italianos de comédia erótica e suspense, atuando ao lado de Monica Vitti, Giuliano Gemma e Alain Delon.

Berger voltou para a Alemanha nos anos 80, para trabalhar no teatro e na televisão alemã, onde estrelou séries de grande popularidade no país. Presença constante no Festival de Berlim, desde 2003, é a presidente da Academia do Cinema Alemão.

Filmografia


1959     The Journey (Serving Girl)    
1961     The Secret Ways (Elsa)    
1961     The Miracle of Father Malachia   
1963     The Victors (Trudi)    
1964     The Spy with My Face (Serena)    
1964     See How They Run     
1965     Major Dundee (Teresa Santiago)
1965     The Glory Guys (Lou Woddard)    
1966     Cast a Giant Shadow (Magda)    
1966     Our Man in Marrakesh (Kyra)    
1966     The Quiller Memorandum (Inge)    
1967     The Ambushers (Francesca)    
1969     De Sade (Anne de Montreuil)    
1970     When Women Had Tails (Filli)    
1973     Bisturi la mafia bianca)    
1973     The Scarlet Letter (Hester Prynne)    
1977     Cross of Iron (Eva)    
1985     The Two Lives of Mattia Pascal     
1990     Tre colonne in cronaca)    
1998     Bin ich schön? (Unna)    
2009     Ob ihr wollt oder nicht! (Dorothea)    
2010     Satte Farben vor Schwarz (Anita)

Fonte: Wikipédia.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Eleanor Parker

Eleanor Parker (Eleanor Jean Parker), atriz, nasceu em Cedarville, Ohio, EUA, em 26/06/1922 e era filha caçula de um professor de matemática. Causou surpresa quando, adolescente, optou pela carreira de atriz, uma vez que, ninguém da família, inclusive suas duas irmãs mais velhas, havia antes escolhido tal carreira.

Como grande parte dos atores americanos, ela começou a atuar em peças escolares.  Aos 15 anos, freqüentou o Rice Summer Theatre, em Massachusettes, durante a temporada de verão, voltando a fazer o mesmo na temporada do ano seguinte. Terminado o curso secundário, Eleanor mudou-se para a California. Uma vez lá, estudou na Pasadena Playhouse.

Certa vez, ao assistir à apresentação de uma peça teatral, um agente da Warner Bros. aproximou-se dela e lhe fez um convite, mas somente um ano depois, ao se sentir preparada, Eleanor assinou um contrato com aquele Estúdio no dia em que completava 19 anos.

Seu primeiro trabalho para a Warner deu-se numa pequena cena do filme "O Intrépido General Custer", de 1941, a qual foi cortada quando dos serviços de edição. A seguir, atuou em alguns filmes "B", antes de ter a oportunidade de conseguir melhores papéis.

Em 1951, foi indicada ao Oscar por sua atuação em "À Margem da Vida", perdendo a estatueta para Judy Holliday por seu trabalho em "Nascida Ontem", de George Cukor. Continuando a fazer sucesso, no ano seguinte, Eleanor voltou a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em "Chaga de Fogo", ao lado de Kirk Douglas, desta vez perdendo o cobiçado prêmio para Vivien Leigh, por sua magnífica atuação em "Um Bonde Chamado Desejo", de Elia Kazan.

O vale dos reis (1954)

Entre outros sucessos por ela obtidos, acham-se "Scaramouche", de George Sidney, "A Selva Nua", de Byron Haskin, e "Melodia Interrompida", de Curtis Bernhardt, quando voltou a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz.

Ao longo de sua carreira, Eleanor Parker mostrou-se uma atriz versátil. Durante os anos 70, esteve presente na maioria dos filmes feitos para a televisão, com exceção de seu último trabalho para a telona, "A Morte Ronda a Pantera", de Richard Sarafian.

A década de 80 foi marcada apenas por participações em episódios para a TV, sendo seu último trabalho o de Catherine Blake, no filme produzido para a televisão, em 1991, "Dead of the Money", de Mark Cullingham.

Eleanor Parker casou-se quatro vezes: de 21/03/1943 a 05/12/1944, com Fred Losee; de 05/01/1946 a 10/11/1953, com o produtor Bert Friedlob; de 25/11/1954 a 09/03/1965, com Paul Clemens; e, finalmente, com Raymond Hirsch, de 17/04/1966 até o presente. De seu segundo casamento, com Friedlob, ela teve três filhos e de seu terceiro, com Clemens, um.

Filmografia selecionada

1941 - O intrépido general Custer
1942 - Soldiers in White (Documentário)
1942 - Busses Roar
1943 - Mysterious Doctor
1943 - Missão em Moscou
1944 - Um Passo Além da Vida
1944 - Uma Noite Trágica
1944 - The Last Ride
1944 - Pensando Sempre em Você
1944 - Um Sonho em Hollywood
1945 - Uma Luz nas Trevas
1946 - Escravo de uma paixão
1946 - Nunca me Diga Adeus
1947 - Centelha de amor
1948 - A Mulher de Branco
1950 - A morte não é o fim
1950 - À margem da vida
1950 - Três Segredos
1951 - Chaga de fogo
1951 - Rodolfo Valentino
1951 - Quero Um Milionário
1952 - Scaramouche
1952 - Seu nome e sua honra
1953 - A fera do Forte Bravo
1954 - A Selva Nua
1954 - O vale dos reis
1955 - Melodia interrompida
1955 - O homem do braço de ouro
1955 - Sangue aventureiro
1956 - Esse homem é meu
1957 - O sétimo pecado
1957 - Desejos Ocultos
1959 - Os Viúvos Também Sonham
1960 - A herança da carne
1961 - De volta à caldeira do diabo
1962 - Os Propagandistas
1964 - Suave é o Amor
1965 - A noviça rebelde
1966 - Confidências de Hollywood
1966 - Eu Te Verei no Inferno, Querida
1979 - A Morte Ronda a Pantera
1979 - Hans Brinker

Premiações

Indicação ao Oscar de atriz em Caged (“À Margem da Vida”), em 1950.
Indicação ao Oscar de atriz em (“Chaga de Fogo”), em 1951.
Indicação ao Oscar de atriz em Interrupted Melody (“Melodia Interrompida”), em 1955.


Fontes: Wikipédia; 70 Anos de Cinema.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Desfile de Abertura de Verão



Na tarde de 13/12/2014 (sábado) Balneário Camboriú recepcionou os primeiros turistas da temporada com o "Desfile de Abertura de Verão". O evento reuniu mais de 550 componentes em aproximadamente 60 veículos, entre eles 13 carros alegóricos, na Avenida Atlântica, na orla da Praia Central. A festa teve início por volta das 14h na Barra Sul e seguiu até o Pontal Norte da cidade. Algumas fotos do fim do desfile, perto do Marambaia.





O evento levou para a avenida uma alegoria composta por 230 membros da Associação Recreativa Cultural Planetapéia, de Blumenau. O grupo, acostumado a encantar o público na Oktoberfest, distribuiu chope a integrantes do desfile e apresentou 14 “engenhocas” típicas. Mais fotos nos álbuns da Comunidade de Balneário Camboriú do G+ Abertura da Temporada II e Abertura da Temporada III.


Julie Andrews

Julie Andrews (Julia Elizabeth Wells), atriz e cantora, nasceu em Walton-on-Thames, Inglaterra, em 01 de outubro de 1935. Seu pai era um professor de trabalhos manuais chamado Ted Wells, e sua mãe uma pianista de nome Barbara Wells. Aos dois anos de idade começou a estudar dança com a tia, Joan. Quando completou quatro anos, seus pais se divorciaram e ela foi morar com a mãe e o padrasto, Ted Andrews, um cantor e artista de Vaudeville.

Foi Ted Andrews quem descobriu que ela possuía uma voz que, devidamente trabalhada, iria torná-la famosa em toda Inglaterra. Sendo verificado que sua laringe era completamente desenvolvida já aos sete anos, começou a ter aulas de canto com Madame Lilian Stiles-Allen. Aos nove já integrava, de vez em quando, o número formado por sua mãe e seu padrasto. Deste herdou o sobrenome, Andrews, adotado legalmente, tendo mudado também o prenome para Julie.

Julie e Dick Van Dyke em Mary Poppins, 1964
Julie iniciou sua vida artística em apresentações para as tropas britânicas durante a Segunda Guerra Mundial. Estreou nos palcos em 1947, no West End de Londres, mas somente anos mais tarde estrearia nos palcos da Broadway, em "The Boy Friend". Sua voz de soprano, que variava de C3 a E7 4 oitavos, encantava as plateias, fazendo com que ficasse famosa por seus desempenhos em vários musicais de sucesso, como "My Fair Lady" e "Camelot". Sua vocação para a música e para o estrelato chamou a atenção de Walt Disney, que a convidou para interpretar o papel principal no filme "Mary Poppins", musical com o qual levou um Oscar de melhor atriz logo em sua estreia no cinema, vencendo Audrey Hepburn, que concorria pela sua atuação na versão cinematográfica de "My Fair Lady", no papel criado por Julie Andrews nos palcos.

Outros filmes importantes se seguiram, como "Não podes comprar o meu amor" (The Americanization of Emily), de 1964, "Cortina Rasgada", (Torn Curtain, 1966, de Alfred Hitchcock), "Havaí" (Hawaii, 1966), "A Estrela" (Star!, 1968) e "Victor ou Victoria?" (Victor/Victoria, 1982), mas talvez sua atuação mais lembrada, aquela que se tornou indissociável de sua imagem no cinema, tenha sido a da jovem Maria, em "A Noviça Rebelde", (The Sound of Music, 1965), um dos grandes musicais da Fox.

A noviça rebelde (The Sound of Music, 1965)
Somente entre 1964 e 1967, Julie Andrews conseguiu tornar-se uma das atrizes de cinema que fizeram mais sucesso em menos tempo. Ela começou estrelando "Mary Poppins", maior bilheteria de 1964 e uma das maiores da História, seguindo-se com o filme de maior bilheteria de 1965 e maior sucesso da Fox, "A noviça rebelde", depois o filme "Havaí", que foi o maior sucesso de 1966, e o filme de Hitchcock "Cortina rasgada", do mesmo ano, que apesar das más críticas teve boa bilheteria. E em 1967 veio uma das 10 maiores bilheterias do ano, a comédia musical "Positivamente Millie", que venceu o Oscar de melhor trilha sonora.

No fim de 1997, Julie teve de cancelar um show quando desenvolveu alguns problemas vocais. Posteriormente, ela se submeteu a uma cirurgia para retirar não-cancerosos nódulos de sua garganta, o que a tornou incapaz de cantar. 

Julie Andrews - circa 1965/1966

Em 1999, entrou com um processo de negligência médica contra os médicos do Hospital Monte Sinai, de Nova York. Inicialmente, os médicos garantiram que ela recuperaria sua voz dentro de seis semanas, mas sua enteada, Jennifer Edwards, disse em 1999: "dois anos já se passaram, e a voz dela cantando ainda não voltou." A ação foi estabelecida em setembro de 2000.

Filmografia

1964 - Mary Poppins
1964 - The Americanization of Emily   
1965 - The Sound of Music
1966 - Torn Curtain   
1966 - Hawaii
1967 - Thoroughly Modern Millie
1968 - Star!
1970 - Darling Lili
1974 - The Tamarind Seed
1979 - Mulher nota 10
1980 - Little Miss Marker
1981 - S.O.B.    
1982 - Victor/Victoria
1982 - Trail of the Pink Panther    
1983 - The Man Who Loved Women    
1986 - That's Life!
1986 - Duet for One
1991 - Cin cin (filme italiano)
2000 - Relative Values    
2001 - The Princess Diaries
2002 - Unconditional Love
2004 - Shrek 2 - Rainha Lillian - voz
2004 - The Princess Diaries 2: Royal Engagement
2007 - Shrek the Third - Queen Lillian - voz
2007 - Enchanted - Narradora - voz
2010 - Tooth Fairy
2010 - Shrek Forever After - Rainha Lillian - voz
2010 - Despicable Me - Gru's Mom  - voz

Fonte: Wikipédia

Lauren Bacall

Lauren Bacall (Betty Joan Perske), atriz de cinema, teatro e televisão, nasceu em Nova Iorque, EUA, em 16 de setembro de 1924. Conhecida por sua voz rouca e aparência sensual, ela tornou-se um ícone da moda e um modelo para a mulher moderna. Hoje ela é considerada uma atriz lendária, em parte devido a sua longevidade como atriz.

Filha única de um casal de judeus, William Perske (um parente do ex-primeiro-ministro de Israel Shimon Peres, nascido na Polônia numa área que hoje faz parte da Bielorrússia) e Natalie Weinstein Bacal (que nasceu na Romênia com antepassados alemães). Seu pai era vendedor e sua mãe, secretária. Divorciaram-se quando ela tinha seis anos de idade.

Como resultado, a menina não mais viu seu pai e, por isso, formou uma forte ligação com sua mãe, a quem levou consigo para a Califórnia quando veio a se tornar uma estrela do cinema.

Bacall estudou dança durante treze anos. Ela então teve aulas de interpretação na Academia Americana de Artes Dramáticas. Durante esse tempo, tornou-se atendente de teatro, e trabalhou como modelo de moda.

Como Betty Bacall, fez sua estreia como atriz na Broadway em 1942, na peça "Johnny Two By Four". Naquela época seu ídolo era Bette Davis. De acordo com sua autobiografia, ela teve a oportunidade de se encontrar com Bette Davis em seu hotel. Anos depois, Davis visitaria o camarim de Bacall para felicitá-la por sua performance como Margo Channing em "Applause", um musical baseado na performance de Davis em "A Malvada" (1950).

Começou a carreira de modelo em tempo parcial. Isso foi quando, pela primeira vez, teve experiência com o anti-semitismo. Mais tarde, ela foi para Hollywood, e o diretor Howard Hawks teria feito comentários anti-semíticos. Isto a deixou preocupada em revelar sua identidade e ela jamais deixou que Hawks soubesse que ela era judia.

Bacall havia projetado uma carreira no palco para si mesma, mas por puro acaso entrou no mundo do cinema. A mulher de Howard Hawks, Slim Keith, notou Bacall numa capa da revista Harper's Bazaar, mostrou a foto ao marido, e este fez um telefonema para Nova York a fim de trazê-la para Hollywood para um teste. Hawks teria usado o apelido "Slim" para a personagem de Bacall no seu primeiro filme.

Não gostando do nome Betty, Hawks trocou o nome dela para Lauren. Ele fez vários testes com ela e então a escalou para seu projeto seguinte "Uma Aventura na Martinica" (1944). Ela ficava nervosa na frente da câmera, então Hawks sugeriu que ela inclinasse sua cabeça e puxasse seu cabelo para um dos lados do seu rosto. Ela pressionou seu queixo contra o peito, e então dirigiu os olhos para cima de modo a poder olhar para a câmera. Esse efeito veio a deixá-la conhecida como The Look, a marca registrada de Bacall.


Ela encontrou Humphrey Bogart nos estúdios de filmagem de "Uma Aventura na Martinica", que na época era casado com Mayo Methot. Passaram a se relacionar dentro do set das filmagens; dentro de algumas semanas, eles começaram a se encontrar fora dos estúdios. Depois do divórcio de Bogart, casaram-se e tiveram filhos. O filme levou-a a um estrelato instantâneo. Sua participação foi mais tarde considerada uma das mais impactantes estreias na história do cinema.

Então com 20 anos, Bacall ganhou manchetes nos jornais do mundo inteiro. Quando da visita ao National Press Club em Washington, D.C. em 10 de fevereiro de 1945, seu assessor de imprensa (Charlie Enfield, chefe da publicidade da Warner Brothers) pediu para ela se sentar no piano que estava sendo tocado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. As fotos do incidente causaram um escândalo.

Depois de "Uma Aventura na Martinica", Bacall apareceu com Bogart no suspense "À Beira do Abismo" (1946), no thriller "Dark Passage" (1947), e no suspense "Paixões em Fúria" (1948).

Por sua participação em "O Espelho tem Duas Faces", foi indicada para o Oscar de melhor atriz (coadjuvante/secundária), em 1996, e recebeu o Globo de Ouro por este trabalho.

Filmografia

To Have and Have Not (1944)
Confidential Agent (1945)
The Big Sleep (1946)
Dark Passage (1947)
Key Largo (1948)
Young Man with a Horn (1950)
Bright Leaf (1950)
How to Marry a Millionaire (1953)
Woman's World (1954)
The Cobweb (1955)
Blood Alley (1955)
Written on the Wind (1956)
Designing Woman (1957)
The Gift of Love (1958)
North West Frontier (1959)
Shock Treatment (1964)
Sex and the Single Girl (1964)
Harper (1966)
Murder on the Orient Express (1974)
The Shootist (1976)
The Fan (1981)
Health (1982)
Appointment with Death (1988)
Mr. North (1988)
Misery (1990)
A Star for Two (1991)
All I Want for Christmas (1991)
A Foreign Field (1993)
Pret-à-Porter (1994)
The Mirror Has Two Faces (1996)
My Fellow Americans (1996)
Day and Night (1997)
Diamonds (1999)
The Venice Project (1999)
Presence of Mind (1999)
The Limit (2003)
Dogville (2003)
Birth (2004)
Manderlay (2005)
These Foolish Things (2006)

Fonte: Wikipédia.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Marambaia Cassino Hotel



O termo "cassino" não é mais usado porque "jogos de azar", que "perdem o homem", hoje em dia são proibidos neste Brasil de governantes tão honestos. As coisas atuais são mais degustativas, saborosas, gastronômicas, tanto que terminam em pizza. Porém, foi a obra de um projetista, de um arquiteto que ganhou fama, pelo design inovador, atrevido naquela época, que era o comecinho da década de 1960: um hotel, um edifício redondo, de onde se poderia ver o mar e os morros tão agrestes daqueles tempos de um Camboriú que nunca mais voltará ...

Tive mesmo que me sentar ao meio fio da calçada, evitando a fiação elétrica dos postes, tirar uma foto limpa deste monumento (tarde desta segunda-feira, dia 8/12/2014). A jovem Vera Fischer foi rainha aí em 1969. Um taxista por ali só ficou me analisando ...

A história deste hotel, bem mais completa, pode ser acessada em Marambaia Cassino Hotel

Praia central lotada nesta segunda



Os primeiros sinais da muvuca que se instala aos poucos neste começo de dezembro, já são atestados por fotos aqui da praia central da "Pérola do Atlântico Sul". É o mês das festas de fim-de-ano. Depois um começo de janeiro bem agitado e em fevereiro o "carnavejo" - mistura de carnaval com sertanejo, típico daqui. Em março chegam os ônibus do pessoal da meia-idade. E assim corre a vida nesta amada (e as vezes, também detestada) cidade.



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Para que falar de Camboriú?


Reproduzo uma interessante reportagem (pelo menos para nós, que vivemos aqui) do jornal curitibano "Diário do Paraná" de 10 de Junho de 1971, na coluna de turismo da Rosy de Sá Cardoso. Mas, como era bom viver nessa época na cidade que ainda tinha o “de” no meio de Balneário Camboriú ... Tomei a liberdade de atualizar o artigo para nosso português contemporâneo. Vamos lá ...

"Realmente, é quase desnecessário falar ou escrever sobre Camboriú, tão famosos são seu nome, sua praia, sua animação.

Com duas horas e pouco de viagem, você estará lá, no balneário catarinense preferido pelos paranaenses. Mas também por gaúchos, argentinos, uruguaios, muitos paulistas, paraguaios, e, naturalmente, pelos próprios catarinenses. Camboriú está a 9 quilômetros de Itajaí, a 38 de Brusque, 62 de Blumenau e a 96 de Florianópolis.

Sobre a preferência acima referida, basta dizer que a cidade-praia apresenta dois aspectos totalmente diferentes: no verão, quando vê sua população fixa de 15.000 pessoas aumentada pelo menos dez vezes! (Já se constatou a presença de 150.000 pessoas como população "flutuante" do Balneário de Camboriú) e fora da temporada. Tanto assim que tem um calendário de eventos turísticos que se não esquece nos meses de maio, junho, julho e setembro, movimenta a praia e seus frequentadores principalmente na temporada, dentro da qual os principais pontos de destaque são dados em:

Dezembro — Abertura oficial da temporada de verão. Grande baile de réveillon no Marambaia Cassino Hotel.

Janeiro — Campeonato de futebol de areia. Concurso de esculturas na areia.

Fevereiro — Festa do chope. Campeonato de pesca. Provas de natação. Prêmio Marco Polo (dado ao turista originário do lugar mais distante de Camboriú).

Camboriú, além de ser o mais famoso balneário de Santa Catarina, é considerado, também, um dos quatro mais sofisticados do país, contando com cinerama e outros cinemas, grandes e confortáveis hotéis, magníficos edifícios de apartamentos, restaurantes e lanchonetes, bares e boates. E a presença de muita, mas muita moça bonita em suas areias, ou desfilando na Avenida Atlântica.

Suas praias, unidas numa só grande curva de praia acolhedora, têm diversos nomes: dos Amores, das Taquaras, Laranjeiras, Prainha, Estaleiro, Mato de Camboriú e Pontal. Na lista de hotéis fornecida pelo Departamento de Turismo de sua eficiente Prefeitura Municipal encontramos relacionados alojamentos para todos, a todos os preços: Balneário, Blumenau, Copacabana, Fischer, Gumz, Icaraí, Marambaia, Mariluz, Mauá, Miramar, Pio, Schöeder, Walter, Tirolesa e Motenborn.

Com o número de automóveis assinalados nos meses de temporada, com a qualidade de seus estabelecimentos comerciais, com a movimentação dos turistas, o Balneário de Camboriú, realmente não necessita que sobre ele se fale ou escreva. O melhor é ir conhecê-lo."


Fonte: Diário do Paraná — Segundo Caderno, página 4 - DP. TURISMO (Roteiro Catarinense VI), coluna de Rosy de Sá Cardoso de 10/06/1971; Foto: Extraída do site Instituto Cultural Delatorre (http://www.misbc.com.br/museu.aspx).

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Bebidas vegetais substituem o leite?


Bebidas produzidas à base de soja, arroz ou aveia podem ser chamadas de "leite"? Qual é a semelhança entre elas e o leite tradicional? Elas podem substituir o leite de vaca? Quem tem intolerância à lactose tem aí uma solução para seus problemas?

Muitas dúvidas costumam cercar as bebidas vegetais, nome que alguns nutricionistas preferem utilizar para evitar a palavra "leite". Isso porque o que une os dois alimentos nas prateleiras dos supermercados é basicamente a semelhança física.

O leite tradicional tem origem animal, enquanto as outras versões são extratos de grãos, cereais ou oleaginosas, esclarece Daniela Boulos, nutricionista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Há, portanto, muitas diferenças e uma das mais comentadas é ausência da lactose, um açúcar presente no leite que depende de uma enzima produzida no intestino delgado para ser digerida.

Assim, quem sofre com intolerância à lactose pode consumir essas bebidas no café da manhã e em outras ocasiões em que o leite normalmente estaria presente. No entanto, em termos nutricionais, será preciso trazer outros alimentos à mesa e até recorrer ao uso de fórmulas ou suplementos vitamínicos, dependendo do caso, para chegar a uma equivalência.

Oferta de cálcio e proteínas

De acordo com a nutricionista Raquel Bráz Assunção Botelho, o leite de vaca é naturalmente rico em cálcio, elemento que, geralmente, precisa ser adicionado às bebidas vegetais. "Além disso, o tipo de cálcio acrescentado pode não ser de tão boa absorção quanto o do leite tradicional", esclarece a especialista, que também é professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UBN), no Distrito Federal.

Sempre ressaltando que cada caso deve ser avaliado por um profissional, a nutricionista Silvia Andréa Guimarães, do Hospital Santa Isabel, que integra o complexo da Santa Casa de São Paulo, afirma que aqueles com restrição ao alimento devem incluir na dieta ingredientes como gergelim e folhas verdes escuras, como a couve, que são fontes do nutriente essencial para a saúde dos ossos.

Substituição

As bebidas vegetais também não substituem o leite do ponto de vista nutricional porque o tipo e a quantidade de proteínas são diferentes, acrescenta Botelho. Por isso, elas são recomendadas para quem tem alergia à proteína do leite de vaca (APLV), um distúrbio de origem genética, mas que também pode ser desenvolvido ao longo da vida.

Lembrando a importância do leite para o desenvolvimento adequado de crianças e adolescentes, Boulos afirma que, nesses casos, uma alternativa é ingerir fórmulas infantis especiais à base de proteínas extensamente hidrolisadas. "Nesse processo, a proteína é fragmentada e tem menor chance de causar a reação alérgica", diz. As fórmulas especiais compostas de aminoácidos livres – também disponíveis no mercado – são opções nesses casos.

Versatilidade de uso

Embora os alimentos não sejam comparáveis, os leites vegetais podem sim "quebrar um galho" na cozinha daqueles que não podem ou não querem ingerir o alimento de origem animal, como é o caso dos vegetarianos estritos.

O lado bom é que eles oferecem vitaminas e minerais, incluindo potássio, selênio, cobre, zinco, manganês, magnésio e ferro, como afirma a nutricionista do Sírio-Libanês, e ainda são livres de gordura saturada e colesterol, segundo Botelho.

A professora do Departamento de Nutrição da UNB garante que é possível preparar molho branco e até bolos. "Muitas vezes, é preciso diminuir um pouco a quantidade de farinha de trigo ou de amido de milho, pois as bebidas vegetais têm mais amido", detalha.

No laboratório da universidade, onde foram testadas algumas receitas, também já foram preparados leites vegetais condensados e até brigadeiro. "Não ficam iguais, mas tem sabor agradável", conta. Guimarães também sugere utilizá-los no preparo de vitaminas com frutas, em sopas, purês e panquecas.

Com exceção daqueles que têm alergia aos ingredientes utilizados e dos celíacos, que não podem consumir o leite de aveia em função do glúten, as bebidas vegetais podem ser ingeridas sem contraindicações pelos adultos. Já as crianças podem fazer uso delas a partir dos dois anos de idade. "Antes dessa fase, recomenda-se o aleitamento materno – exclusivo até sexto mês de vida e prolongado até os dois anos de idade, com alimentação complementar", fala Boulos.


Fonte: Uol / Texto: Marina Kuzuyabu